Esse último domingo, 03/07/2011, com certeza foi o dia mais importante e especial de toda a minha vida, pois foi o dia em que eu finamente pude olhar nos olhos do meu filho! Meu filho, duas palavrinhas que agora eu já encho a boca de orgulho e amor ao dizer.
Mas o parto do Lucas começou a nascer bem antes dentro de mim, já que durante esses 9 meses eu passei por profundas transformações, sendo uma das mais importantes delas a minha transformação de cesarista para defensora convicta do parto natural humanizado! Essa transformação se iniciou despretensiosamente, qdo perguntei a uma amiga do Gui qual era o grupo de grávidas que ela havia freqüentado, pois eu tinha interesse em participar de algum grupo pelo simples fato de estar em contato com outras gestantes. E para minha surpresa no primeiro momento em que eu pisei no Samaúma e comecei a ouvir aquelas mulheres falarem sobre suas expectativas para o parto, ouvir outras falarem sobre suas experiências de partos, algumas um pouco traumáticas e outras divinas e intensas; pude perceber que ali era o meu lugar! Que a aquela estória de marcar hora para fazer cesária desnecessária era coisa de maluco, bastou apenas um encontro para eu realmente me encontrar no mundo, e para a chegada do Lucas já começar a me transformar! A cada reunião eu e Gui estávamos mais seguros da nossa decisão e entramos de corpo e alma nesse mundo da humanização ;o)
Dito essa minha transformação em direção a humanização, vamos voltar ao parto propriamente. O processo que desencadeou o parto começou bem antes, quando eu estava com 35 semanas e 2 dias e fui a uma consulta de rotina do pré natal. A médica ficou um pouco assustada, pois eu havia inchado muito e ganhado peso excessivo em pouco tempo. Ela solicitou uma série de exames e um deles acusou proteína na urina. Fiquei 2 semanas de repouso e fiz um exame mais detalhado de urina e a quantidade de proteína encontrada estava muito alta e isso associado ao meu inchaço caracterizou o que ela chamou de pré-eclampsia silenciosa, já que minha pressão estava normal. Na sexta feira dia 01/07 com o resultado do exame de urina e de um ultrassom Doppler em mãos fui ao consultório para mais uma consulta e lá a Mari (minha obstetra) teve uma conversa muito franca comigo e com o Gui explicando a real situação de tudo, e que apesar do US apontar que Lucas estava ótimo era necessário me monitorar em tempo integral e que a situação exigia cuidados delicados, pois minha gravidez naquele momento deixava de ser uma gravidez de baixo risco. Chorei, e chorei muito ali dentro daquela sala... Foi um momento duro, imaginar que meu filho, que ainda nem tinha nascido poderia estar sofrendo, que alguma coisa poderia acontecer com ele. A sensação de impotência diante daquela situação era horrível... Mas a Mari foi ótima como sempre e procurou nos tranqüilizar enfatizando que naquele momento tudo estava bem com ele, que o necessário ela acompanharmos mais de perto e que tudo ficaria bem. Ela nos disse que diante da situação ela estava me internando para exames e para monitoramento de pressão e que eu iria para o hospital naquele momento e só sairia de lá com o Lucas no colo, mas que ainda não havia uma data certa. O parto natural ainda era uma realidade naquele momento, a única coisa é que precisaríamos dar um empurrãozinho para acelerá-lo. Assim, ainda no consultório a Mari fez um descolamento de colo de útero, e que dor meu Deus!!! Gritei e chorei! Durou apenas uns 10 segundos, mas ainda assim foi a maior dor que já senti na vida! Mas passou completamente assim que o procedimento acabou e aquele era o primeiro passo para a chegada de Lucas, agora ele estava ainda mais próximo dos meus braços.
Saímos do consultório e fomos almoçar e depois partimos para a casa para arrumar minha mala e me despedir da barriga, afinal só pisaria em casa novamente com Lucas em meus braços. Entrei no quarto dele e senti ele mexer dentro de mim, depois tiramos umas fotinhos e partimos para a Maternidade de Campinas, o hospital escolhido para o nascimento do Lucas.
Passamos uma noite tranqüila e no dia seguinte a Mari fez um novo descolamento (ai que dor outra vez!). Fiz alguns exames mas nada de contrações, foi um dia tranqüilo. Na madrugada, as 02:28h da manhã acordei sentindo as contrações! Foi um misto de euforia, alegria e apreensão tb, afinal não sabia como tudo ia evoluir, ou mesmo se ia evoluir. Preferi não acordar o Gui, as contrações eram leves e eu mesma resolvi cronometrá-las. Lá pelas 04:30h elas ficaram mais intensas e então eu resolvi acordar o Gui. Ele ficou do meu lado o tempo todo fazendo massagens, carinhos e cronometrando as contrações, que tinham um intervalo cada vez menor e vinham com mais intensidade. Depois de um tempo resolvi ir pro chuveiro, e senti realmente um alívio. A água quente caindo sobre meu corpo o relaxava e fazia as contrações ficarem mais amenas. Resolvemos ligar para a Lara (minha doula) e a Mari (obstetra). A Lara pediu para cronometrarmos por pelo menos 1h para ver se as contrações se mantinham e depois ligar pra ela. Para nossa alegria elas estavam se mantendo e chegaram a estar em um intervalo de 3min em 3min. Estávamos felizes com isso, pois era sinal de que tudo estava evoluindo bem e caminhando para o nosso sonhado parto natural. Lara chegou e pouco tempo depois as contrações começaram a espaçar, até que sumiram completamente. Esperamos, esperamos, e nada delas voltarem. Lara precisou sair e ficou de voltar no meio da tarde. Em seguida a Dorothe (a outra doula) chegou para nos fazer companhia. Nesse momento eu senti uma contração ali, outra aqui, mas nada que fosse realmente efetivo. Um tempo depois a Mari chegou, me examinou e fez um exame de cardiotoco. Após o exame ela conversou conosco e disse que precisaríamos induzir o parto com ocitocina sintética, pois o Lucas precisava nascer! O exame não apontou nenhuma anormalidade específica, o coração do Lucas estava batendo bem, mas ele não estava se mexendo muito e eu estava sem contrações. Na hora me bateu uma angústia, não queria induzir, queria tanto que fosse tudo natural, na hora em que o Lucas escolhesse... Mas compreendi, e a Mari nos dava segurança para ter certeza de que essa era a decisão certa a ser tomada. Tb achei que poderia doer muito, e isso me deu um medinho interior, afinal todo mundo diz que o “sorinho” é um dos vilões do TP; e tb fiquei pensando no fato de que se não desse certo a cesária seria a única opção. Mas, para minha surpresa não doeu nada além do esperado, e as contrações começaram a ritmar. Fiquei feliz, pois se elas engrenassem o a ocitocina poderia ser retirada e poderíamos voltar ao natural! O probleminha dessa fase é que tive que ficar deitada o tempo todo por causa do exame de cardiotoco, o que fez doer um pouquinho mais, mas nada insuportável (nem se compara a dor do pós parto da cesária!).
Depois de algumas horas e das contrações estarem em um ritmo bom, a Mari veio novamente conversar conosco, dizendo que não dava mais para esperar e que o Lucas precisava nascer naquele momento, e que era melhor fazer a cesária já que pelo cardiotoco o Lucas não estava reagindo bem às contrações, pois o esperado é que a cada contração ele mexesse em resposta e isso nem sempre acontecia. Poderia ser simplesmente preguiça dele, de estar ali acomodado e esse ser o ritmo dele, mas poderia indicar tb algum sofrimento, e como ainda havia um longo caminho a ser percorrido, a médica conversou conosco e juntos optamos pela cesária. Fiquei bastante frustrada, pois estava preparada para o parto natural; desejava o parto natural, merecia vivenciar o parto natural! Afinal eu lutei tanto para ele acontecer, lutei contra mim mesma, contra a corrente cesarista e venci! Queria poder vivenciar a enxurrada de hormônios tomando conta do meu ser, sentir as contrações trazendo o Lucas pra mim, ser ativa e ajudar meu filho a nascer, ser protagonista do meu próprio parto, ter o Gui ao meu lado participando ativamente, ter o Lucas em meu seio com o cordão ainda pulsando... Havia sonhando tanto com aquele momento, e de repente num piscar de olhos, tudo iria continuar fazendo parte de um sonho... Mas respirei fundo e pensei no Lucas, e na certeza de que a cesária era mesmo necessária, pois confiávamos na Mari de olhos fechados, e sabíamos que se ela sugeriu a cesária é pq era o melhor para mim e para o Lucas. Mesmo assim, fui tomada por um pavor terrível ao me dirigir para o C.O. para fazer uma cesária não programada e necessária. Entrei naquela sala gelada aos prantos, tanta coisa passando pela minha cabeça... A frustração por não ter o parto natural, o medo de o Lucas estar sofrendo, de algo de ruim poder acontecer com ele. Meu corpo foi tomando por um medo enorme, tudo oq eu conseguia fazer era rezar para que o Lucas estivesse bem, pois naquele momento nada além disso importava. O anestesista veio e me aplicou a injeção e em questão segundos comecei a sentir o formigamento na perna e depois disso mais nada. A Mari fez um exame de toque, e para minha surpresa me disse que eu estava com 5cm e com o colo do utero bem fino! Eu fiquei um pouco perplexa com os 5cm, afinal nem havia doido eu tinha chegada no meio do caminho, o que ficou sendo uma experiência que levarei para minha segunda gravidez. Logo em seguida Gui teve autorização para entrar, se sentou atrás de mim e ficou me acalmando, dizendo que ia ficar tudo bem e que logo Lucas estaria em nossos braços.
Não demorou muito, e escutei as pessoas em volta dizendo que ele já ia sair. O anestesista disse para o Gui ficar em pé e a Mari tb o chamou, mas ele preferiu ficar sentando ao meu lado e esperar para ver o Lucas já todo fora da barriga. Eu neste momento ficava o tempo todo perguntando, se ele estava bem, se já tinha nascido, e de repente como que em um milagre eu ouvi ele chorar... Um choro forte, intenso, de um guerreiro que havia vencido sua batalha! No mesmo momento Gui em lagrimas dizia ao meu ouvido “Nosso filho, nosso filho nasceu”. Foi lindo, um turbilhão de emoções tomou conta de mim.
Segundos depois de sair ele já estava perto de mim. A Ana Paula (neonatologista) o trouxe imediatamente para perto de nós e o colocou sobre o colo do meu peito. E então ficamos nós 3, reunidos pela primeira vez. Lucas ali, todo coberto de vérnix com o cheirinho mais gostoso do mundo! Em seguida a Ana pediu para soltarem meus braços e eu enfim, pude tocar meu filho! Não existem palavras capazes de descrever aquele momento, tudo tão mágico tão perfeito. Lucas nasceu saudável e muito bem! Um tourinho de 52cm e 4,170kg com 38 semanas e 5 dias.
Um tempo depois eu, infelizmente, comecei a passar mal devido a uma queda de pressão, e Lucas precisou ser levado. Gui foi junto para acompanhar os primeiros cuidados, que graças a nossa escolha pela Ana Paula como neonato, foi extremamente humanizada, ou seja, Lucas não passou por nenhum procedimento desnecessário e sem nosso consentimento. Ele não foi aspirado, não teve colírio nos olhos, não tomou vacina de hepatite B, não teve o vérnix todo removido do seu corpo e não foi para o berço aquecido no berçário. Lucas ficou conosco o tempo todo. Primeiramente no colo do Gui, ganhando muito chamego do papai e depois qdo eu fui para a sala de recuperação ele ficou comigo e lá mamou pela primeira vez! Fiquei muito feliz em amamentá-lo ainda na primeira hora de vida. A Ana ficou o tempo todo com a gente e me ajudou colocando ele em meio seio e me auxiliando a ajudá-lo a fazer a pega correta. Foi mágico e intenso, e eu só tenho a agradecer a ela por este momento!
Não demorou muito, e escutei as pessoas em volta dizendo que ele já ia sair. O anestesista disse para o Gui ficar em pé e a Mari tb o chamou, mas ele preferiu ficar sentando ao meu lado e esperar para ver o Lucas já todo fora da barriga. Eu neste momento ficava o tempo todo perguntando, se ele estava bem, se já tinha nascido, e de repente como que em um milagre eu ouvi ele chorar... Um choro forte, intenso, de um guerreiro que havia vencido sua batalha! No mesmo momento Gui em lagrimas dizia ao meu ouvido “Nosso filho, nosso filho nasceu”. Foi lindo, um turbilhão de emoções tomou conta de mim.
Segundos depois de sair ele já estava perto de mim. A Ana Paula (neonatologista) o trouxe imediatamente para perto de nós e o colocou sobre o colo do meu peito. E então ficamos nós 3, reunidos pela primeira vez. Lucas ali, todo coberto de vérnix com o cheirinho mais gostoso do mundo! Em seguida a Ana pediu para soltarem meus braços e eu enfim, pude tocar meu filho! Não existem palavras capazes de descrever aquele momento, tudo tão mágico tão perfeito. Lucas nasceu saudável e muito bem! Um tourinho de 52cm e 4,170kg com 38 semanas e 5 dias.
Um tempo depois eu, infelizmente, comecei a passar mal devido a uma queda de pressão, e Lucas precisou ser levado. Gui foi junto para acompanhar os primeiros cuidados, que graças a nossa escolha pela Ana Paula como neonato, foi extremamente humanizada, ou seja, Lucas não passou por nenhum procedimento desnecessário e sem nosso consentimento. Ele não foi aspirado, não teve colírio nos olhos, não tomou vacina de hepatite B, não teve o vérnix todo removido do seu corpo e não foi para o berço aquecido no berçário. Lucas ficou conosco o tempo todo. Primeiramente no colo do Gui, ganhando muito chamego do papai e depois qdo eu fui para a sala de recuperação ele ficou comigo e lá mamou pela primeira vez! Fiquei muito feliz em amamentá-lo ainda na primeira hora de vida. A Ana ficou o tempo todo com a gente e me ajudou colocando ele em meio seio e me auxiliando a ajudá-lo a fazer a pega correta. Foi mágico e intenso, e eu só tenho a agradecer a ela por este momento!
O pós parto foi difícil, nunca senti tamanha dor! Dor física e emocional tb. Física pq ter 7 camadas do seu corpo cortadas não é nada simples, e a dor é intensa, vc fica a base remédios para controlar a dor, pois qq mexidinha faz tudo doer, vc fica presa a cama de hospital dependendo 100% da ajuda dos outros. Isso sem falar no medo de levantar, pois a sensação é de que tudo vai cair! Além disso, tem a dor emocional, essa não se resumiu ao fato de eu não ter tido o parto que sonhei, mas devido a impotência que a cesária te causa. Vc não consegue se levantar da cama, a dor é enorme, e vc depende de outras pessoas pra tudo. Eu não consegui pegar o Lucas no colo sozinha, precisava sempre que o Gui o colocassem em meu colo para eu amamentar e depois o pegasse para fazer dormir. Se ele chorava de madrugada, eu precisava ficar chamando pelo Gui até ele acordar, pois sozinha não conseguia tirar meu filho do berço que estava ao meu lado, não podia trocar fralda ou mesmo ajudar o Gui a fazer isso... Isso doía, e muito, e ainda dói, pois hj, 9 dias depois do nascimento dele, apesar de eu estar bem melhor, ainda tenho certas limitações e não consigo ficar de pé com ele no meu colo.
Mas refletindo melhor sobre o parto e pensando em tudo o que aconteceu comigo, as transformações pelas quais passei ao longo dessa gravidez e nascimento do Lucas, começo a pensar que Lucas nasceu do jeito que ele escolheu, de um jeito em que ele pode me ensinar. Sim, foi cesária, mas em uma cesária rodeada de pessoas muito queridas e importantes pra mim naquele momento. Pessoas com as quais eu pude crescer, sonhar, me empoderar e ir atrás do sonho de ser protagonista do meu parto, do sonho de fazer meu filho nascer. Posso não ter cruzado a linha de chegada, mas para quem ao engravidar dizia querer agendar a hora para ser cortada, eu me empoderei sim! E chamei pra mim o meu parto, e por isso hj tenho muito, mas muito orgulho de mim mesma; como mulher e como mãe! Ainda tem muita coisa que desde o nascimento eu simplesmente coloquei num quartinho escuro para abrir depois, mas eu percebo que começo a ver que o parto do Lucas foi o parto para aquele momento, foi o parto que eu precisava para ter ainda mais orgulho de mim, orgulho da minha decisão de ter mudado, orgulho por defender o parto natural, orgulho por ter a certeza de que ao decidir fazer diferente da maioria eu estava realmente certa, e que apesar de fazer parte de uma minoria eu estava correndo para o lado certo. E essa cicatriz que agora carrego é para eu me orgulhar de mim mesma, mesmo sem meu parto natural, para me lembrar de que agora para o irmãozinho(a) do Lucas eu devo ir atrás do meu VBAC (vaginal birth after cesarian)!
Mas refletindo melhor sobre o parto e pensando em tudo o que aconteceu comigo, as transformações pelas quais passei ao longo dessa gravidez e nascimento do Lucas, começo a pensar que Lucas nasceu do jeito que ele escolheu, de um jeito em que ele pode me ensinar. Sim, foi cesária, mas em uma cesária rodeada de pessoas muito queridas e importantes pra mim naquele momento. Pessoas com as quais eu pude crescer, sonhar, me empoderar e ir atrás do sonho de ser protagonista do meu parto, do sonho de fazer meu filho nascer. Posso não ter cruzado a linha de chegada, mas para quem ao engravidar dizia querer agendar a hora para ser cortada, eu me empoderei sim! E chamei pra mim o meu parto, e por isso hj tenho muito, mas muito orgulho de mim mesma; como mulher e como mãe! Ainda tem muita coisa que desde o nascimento eu simplesmente coloquei num quartinho escuro para abrir depois, mas eu percebo que começo a ver que o parto do Lucas foi o parto para aquele momento, foi o parto que eu precisava para ter ainda mais orgulho de mim, orgulho da minha decisão de ter mudado, orgulho por defender o parto natural, orgulho por ter a certeza de que ao decidir fazer diferente da maioria eu estava realmente certa, e que apesar de fazer parte de uma minoria eu estava correndo para o lado certo. E essa cicatriz que agora carrego é para eu me orgulhar de mim mesma, mesmo sem meu parto natural, para me lembrar de que agora para o irmãozinho(a) do Lucas eu devo ir atrás do meu VBAC (vaginal birth after cesarian)!
Agora já estamos em casa e só curtindo e muito nosso filhote. Lucas é lindo! Um bebezinho calmo e sereno, e papai e mamãe ficam só babando em cima dele e se perguntando como tínhamos conseguido viver sem ele. Lucas já é o centro de nossas vidas e daqui pra frente só temos a agradecer a a aprender muito com esse menino tão amado!