Nós mães temos a terrível idéia de achar que não basta ser mãe, tem que ser super mãe! Acreditamos que ninguém é capaz de fazer como nós fazemos e nos tornamos cada dia mais exigentes nos cuidados com nossos pequenos, e é aí que mora o perigo, ou melhor o auto-boicote materno.
Vira e mexe me pego reclamando que tô cansada, com olheiras, com os braços doloridos, precisando de uma noite ineira de sono... Mas será que qdo a ajuda vem estamos prontas para aceitá-la? Será que estamos prontas para admitir que não somos as únicas capazes de cuidar de nossos filhos?
Realmente sinto que depois de 4 meses de maternagem exclusiva estou precisando de algumas horinhas só minhas durante a semana, precisando daquele momento mulherzinha: fazer unha, escova, folhear revista caras, conversar com as amigas sobre algo que não seja fralda, noites mal dormidas e o que meu filho aprendeu na última semana... Sinto que ainda não estava preparada para ir a qq lugar que fosse sem meu filhote a tira colo, mas aos poucos estou tentado me acostumar com isso, e ir achando 1h por semana que seja para essas futilidades altamente necessárias na vida de qq mulher. Ainda bem que para isso posso contar com meu maridão! Mas ainda assim não é fácil... O Gui é um super paizão, dá banho, troca fralda, faz dormir, passeia sozinho com o Lucas, brinca com ele e ainda assim tenho que confessar que muitas vezes eu me controlo para não dar palpite demais nesses momentos de pai e filho, e procuro entender que o Gui tem o jeito dele de fazer as coisas e que obviamente não é do meu jeito, e que eu não sou a única pessoa capaz de fazer o Lucas parar de chorar. Confio cegamente no Gui em relação ao Lucas, sei que nós dois estamos em completa sintonia em relação a como queremos criar nosso filhote e ao que queremos oferecer para ele, e ainda assim só consegui sair sozinha por duas vezes, sendo que uma delas foi por necessidade, e desse modo por livre e espontanea vontade de ter uma horinha só pra mim eu consegui sair uma única vez!!! Mas estou tentando, esse com certeza é o novo objetivo: fazer com que a minha hora semanal se torne uma rotina, e assim vencer o primeiro nível de auto-boicote materno, o de que pai tb sabe cuidar ;o)
Mas e qdo a ajuda tem que vir do lado de fora das paredes do nosso lar doce lar? Para essa mudança eu realmente ainda não me sinto preparada... Talvez o fato de saber que eu não tenho uma data de vencimento para a minha licença maternidade acaba tornando essa situação um pouco mais difícil pra mim. Não consigo imaginar deixar meu filho sozinho com alguém que não seja o pai, mesmo que esse alguém seja minha mãe, minha sogra ou qq outra pessoa de minha inteira confiança! O ponto não é nem se vão cuidar direito do meu filho, pq isso eu tenho certeza que vão. A questão é seu EU vou conseguir ficar longe do meu pequeno de 4 meses que ainda mama exclusivamente no peito! A sensação que tenho é a de que eu vou ficar ligando de meia em meia hora parar saber se ele está bem, e daí o propósito de se divertir e relaxar por algumas horinhas com o maridão vai perder completamente o propósito... Esse é o segundo nível de auto-bocoite materno e que em algum momento eu vou ter que acabar enfrentando, afinal nossos filhos são do mundo e pai e mãe são um casal, né?! A verdade é que essa é uma questão ainda bem difícil pra mim e que eu preciso trabalhar melhor, pois vai chegar um momento em que vou ter que deixar o Lucas com alguém que não seja o Gui.
Entender que eu preciso sim de um pouco de ajuda e que não preciso ser super mãe para ser a melhor mãe do mundo para o meu filho é algo que eu nunca imanginei que seria uma angústia nessa minha maternagem, afinal mãe tb é gente e merece um descanso sem ficar checando o celular a cada 5 min!
E vcs mamães leitoras desse blog, como é que conseguiram parar de se autosabotar e arrumar tempo só pra si sem se corroer de culpa?
Vira e mexe me pego reclamando que tô cansada, com olheiras, com os braços doloridos, precisando de uma noite ineira de sono... Mas será que qdo a ajuda vem estamos prontas para aceitá-la? Será que estamos prontas para admitir que não somos as únicas capazes de cuidar de nossos filhos?
Realmente sinto que depois de 4 meses de maternagem exclusiva estou precisando de algumas horinhas só minhas durante a semana, precisando daquele momento mulherzinha: fazer unha, escova, folhear revista caras, conversar com as amigas sobre algo que não seja fralda, noites mal dormidas e o que meu filho aprendeu na última semana... Sinto que ainda não estava preparada para ir a qq lugar que fosse sem meu filhote a tira colo, mas aos poucos estou tentado me acostumar com isso, e ir achando 1h por semana que seja para essas futilidades altamente necessárias na vida de qq mulher. Ainda bem que para isso posso contar com meu maridão! Mas ainda assim não é fácil... O Gui é um super paizão, dá banho, troca fralda, faz dormir, passeia sozinho com o Lucas, brinca com ele e ainda assim tenho que confessar que muitas vezes eu me controlo para não dar palpite demais nesses momentos de pai e filho, e procuro entender que o Gui tem o jeito dele de fazer as coisas e que obviamente não é do meu jeito, e que eu não sou a única pessoa capaz de fazer o Lucas parar de chorar. Confio cegamente no Gui em relação ao Lucas, sei que nós dois estamos em completa sintonia em relação a como queremos criar nosso filhote e ao que queremos oferecer para ele, e ainda assim só consegui sair sozinha por duas vezes, sendo que uma delas foi por necessidade, e desse modo por livre e espontanea vontade de ter uma horinha só pra mim eu consegui sair uma única vez!!! Mas estou tentando, esse com certeza é o novo objetivo: fazer com que a minha hora semanal se torne uma rotina, e assim vencer o primeiro nível de auto-boicote materno, o de que pai tb sabe cuidar ;o)
Mas e qdo a ajuda tem que vir do lado de fora das paredes do nosso lar doce lar? Para essa mudança eu realmente ainda não me sinto preparada... Talvez o fato de saber que eu não tenho uma data de vencimento para a minha licença maternidade acaba tornando essa situação um pouco mais difícil pra mim. Não consigo imaginar deixar meu filho sozinho com alguém que não seja o pai, mesmo que esse alguém seja minha mãe, minha sogra ou qq outra pessoa de minha inteira confiança! O ponto não é nem se vão cuidar direito do meu filho, pq isso eu tenho certeza que vão. A questão é seu EU vou conseguir ficar longe do meu pequeno de 4 meses que ainda mama exclusivamente no peito! A sensação que tenho é a de que eu vou ficar ligando de meia em meia hora parar saber se ele está bem, e daí o propósito de se divertir e relaxar por algumas horinhas com o maridão vai perder completamente o propósito... Esse é o segundo nível de auto-bocoite materno e que em algum momento eu vou ter que acabar enfrentando, afinal nossos filhos são do mundo e pai e mãe são um casal, né?! A verdade é que essa é uma questão ainda bem difícil pra mim e que eu preciso trabalhar melhor, pois vai chegar um momento em que vou ter que deixar o Lucas com alguém que não seja o Gui.
Entender que eu preciso sim de um pouco de ajuda e que não preciso ser super mãe para ser a melhor mãe do mundo para o meu filho é algo que eu nunca imanginei que seria uma angústia nessa minha maternagem, afinal mãe tb é gente e merece um descanso sem ficar checando o celular a cada 5 min!
E vcs mamães leitoras desse blog, como é que conseguiram parar de se autosabotar e arrumar tempo só pra si sem se corroer de culpa?