quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Limbo materno: o mundo onde só as mães são felizes
Ser mãe é realmente viver em outro mundo, principalmente se vc tem em casa um gordinho de 5 meses que exige todo o seu tempo.
Passamos a viver no grande limbo materno onde tudo o que falamos, fazemos, assistimos ou lemos tem a ver com filhos.
Sabe qual o assunto que mais nos interessa? Filhos
Sabe o que lemos enquanto na internet? Blogs maternos
Passamos a viver no grande limbo materno onde tudo o que falamos, fazemos, assistimos ou lemos tem a ver com filhos.
Sabe qual o assunto que mais nos interessa? Filhos
Sabe o que lemos enquanto na internet? Blogs maternos
domingo, 4 de dezembro de 2011
5 meses
Hoje dia 03/12/2011 completa 5 meses meu filho. Há 5 meses meus dias são
mais felizes, há 5 meses eu procuro me doar cada vez mais, há 5 meses
eu descobri o que éamor incondicional, o que é amor de mãe.
Vc está cada dia mais esperto, todo dia é uma nova descoberta, um novo aprendizado e juntos, lado a lado vamos crescendo como mãe e filho, a cada dia mais unidos e fusionados nesse incrível mundo da maternidade.
Vc está cada dia mais esperto, todo dia é uma nova descoberta, um novo aprendizado e juntos, lado a lado vamos crescendo como mãe e filho, a cada dia mais unidos e fusionados nesse incrível mundo da maternidade.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Diga NÃO à violência obstétrica!
O primeiro GO com quem me consultei aqui em Campinas era cesarista assumido e assim que perguntei sobre parto normal ouvi o seguinte discurso: que parto normal é coisa de antigamente e do interior do Brasil onde os médicos ainda chegam à cavalo e recebem pelo parto em frango, e que era tudo muito demorado.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Amamentação, nem 5 meses e as reprovações já começaram
Duas coisas eram certas pra mim durante a gravidez: o parto natural e a amamentação exclusiva e em livre demanda até os 6 meses do Lucas. O parto natural infelizmente não ocorreu mas a amamentação está sendo um sucesso! E eu me sinto tão feliz e confiante em mim que ao final dos 6 meses o novo objetivo é a amamentação prolongada, primeiro até 1 ano e se tudo continuar dando certo até os 24 meses que é o recomendado pela OMS.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Batizar ou não batizar, eis a questão!
Fui criada como católica, estudei em escola salesiana, fui anjo na procissão de Corpus Christ, fui anjo durante a coração de Nossa Senhora (nunca fui escolhida para coroar ou colocar o cedro, quem fazia isso era sempre alguma filha de ministro da eucaristia, coincidênica?!). Qdo na adolescênia ia à missa todo domingo, mas muito mais para fazer um social do que pela religiosidade em si, cheguei até a ir a alguns Maranatás, que são aqueles encontros de finais de semana entre jovens para louvar a Deus (eu ia, afinal TODAS as minhas amigas iam, era uma festa só!)
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Respeito, eu quero passar isso adiante!
Nunca fui uma pessoa passiva, na verdade sou até um tantinho estressada e pavio curto, entretanto JAMAIS deixei de tentar ser sempre uma pessoa melhor e de principalmente respeitar os outros, sempre tive a cosnciência de que o meu direito termina exatamente onde começa o do outro.
Agora que sou mãe mais do que nunca acordo querendo ser uma pessoa melhor, para dessse modo poder sempre ensinar o melhor para o meu filho, pois com certeza um dos meus objetivos nessa vida é fazer com que ele seja um ser humano melhor do que eu sou!
Agora que sou mãe mais do que nunca acordo querendo ser uma pessoa melhor, para dessse modo poder sempre ensinar o melhor para o meu filho, pois com certeza um dos meus objetivos nessa vida é fazer com que ele seja um ser humano melhor do que eu sou!
domingo, 6 de novembro de 2011
4 meses
No ultimo dia 03 meu pequenuxo completou 4 meses! 4 meses de muita fofurice, muito amor, muito chamego e muitas madrugadas dormidas na cadeira de amamentação, hehehe
1/3 do seu primeiro ano de vida e 2/3 do período de amamentação exclusiva e em livre demanda! É tá crescendo rápido esse meu bebezão e num piscar de olhos já vai estar se aventurando nas frutas e legumes, mas pode deixar que ainda tem muito tetê mágico pra vc!
Nunca imaginei que pudesse haver tanto mas tanto amor dentro de mim! Olhar pro Lucas é descobrir algo novo a cada dia, é ver meu próprio coração fora de mim!
Parabéns por mais esse mensário meu filho, mamãe te ama muito!
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Auto-boicote materno
Nós mães temos a terrível idéia de achar que não basta ser mãe, tem que ser super mãe! Acreditamos que ninguém é capaz de fazer como nós fazemos e nos tornamos cada dia mais exigentes nos cuidados com nossos pequenos, e é aí que mora o perigo, ou melhor o auto-boicote materno.
Vira e mexe me pego reclamando que tô cansada, com olheiras, com os braços doloridos, precisando de uma noite ineira de sono... Mas será que qdo a ajuda vem estamos prontas para aceitá-la? Será que estamos prontas para admitir que não somos as únicas capazes de cuidar de nossos filhos?
Realmente sinto que depois de 4 meses de maternagem exclusiva estou precisando de algumas horinhas só minhas durante a semana, precisando daquele momento mulherzinha: fazer unha, escova, folhear revista caras, conversar com as amigas sobre algo que não seja fralda, noites mal dormidas e o que meu filho aprendeu na última semana... Sinto que ainda não estava preparada para ir a qq lugar que fosse sem meu filhote a tira colo, mas aos poucos estou tentado me acostumar com isso, e ir achando 1h por semana que seja para essas futilidades altamente necessárias na vida de qq mulher. Ainda bem que para isso posso contar com meu maridão! Mas ainda assim não é fácil... O Gui é um super paizão, dá banho, troca fralda, faz dormir, passeia sozinho com o Lucas, brinca com ele e ainda assim tenho que confessar que muitas vezes eu me controlo para não dar palpite demais nesses momentos de pai e filho, e procuro entender que o Gui tem o jeito dele de fazer as coisas e que obviamente não é do meu jeito, e que eu não sou a única pessoa capaz de fazer o Lucas parar de chorar. Confio cegamente no Gui em relação ao Lucas, sei que nós dois estamos em completa sintonia em relação a como queremos criar nosso filhote e ao que queremos oferecer para ele, e ainda assim só consegui sair sozinha por duas vezes, sendo que uma delas foi por necessidade, e desse modo por livre e espontanea vontade de ter uma horinha só pra mim eu consegui sair uma única vez!!! Mas estou tentando, esse com certeza é o novo objetivo: fazer com que a minha hora semanal se torne uma rotina, e assim vencer o primeiro nível de auto-boicote materno, o de que pai tb sabe cuidar ;o)
Mas e qdo a ajuda tem que vir do lado de fora das paredes do nosso lar doce lar? Para essa mudança eu realmente ainda não me sinto preparada... Talvez o fato de saber que eu não tenho uma data de vencimento para a minha licença maternidade acaba tornando essa situação um pouco mais difícil pra mim. Não consigo imaginar deixar meu filho sozinho com alguém que não seja o pai, mesmo que esse alguém seja minha mãe, minha sogra ou qq outra pessoa de minha inteira confiança! O ponto não é nem se vão cuidar direito do meu filho, pq isso eu tenho certeza que vão. A questão é seu EU vou conseguir ficar longe do meu pequeno de 4 meses que ainda mama exclusivamente no peito! A sensação que tenho é a de que eu vou ficar ligando de meia em meia hora parar saber se ele está bem, e daí o propósito de se divertir e relaxar por algumas horinhas com o maridão vai perder completamente o propósito... Esse é o segundo nível de auto-bocoite materno e que em algum momento eu vou ter que acabar enfrentando, afinal nossos filhos são do mundo e pai e mãe são um casal, né?! A verdade é que essa é uma questão ainda bem difícil pra mim e que eu preciso trabalhar melhor, pois vai chegar um momento em que vou ter que deixar o Lucas com alguém que não seja o Gui.
Entender que eu preciso sim de um pouco de ajuda e que não preciso ser super mãe para ser a melhor mãe do mundo para o meu filho é algo que eu nunca imanginei que seria uma angústia nessa minha maternagem, afinal mãe tb é gente e merece um descanso sem ficar checando o celular a cada 5 min!
E vcs mamães leitoras desse blog, como é que conseguiram parar de se autosabotar e arrumar tempo só pra si sem se corroer de culpa?
Vira e mexe me pego reclamando que tô cansada, com olheiras, com os braços doloridos, precisando de uma noite ineira de sono... Mas será que qdo a ajuda vem estamos prontas para aceitá-la? Será que estamos prontas para admitir que não somos as únicas capazes de cuidar de nossos filhos?
Realmente sinto que depois de 4 meses de maternagem exclusiva estou precisando de algumas horinhas só minhas durante a semana, precisando daquele momento mulherzinha: fazer unha, escova, folhear revista caras, conversar com as amigas sobre algo que não seja fralda, noites mal dormidas e o que meu filho aprendeu na última semana... Sinto que ainda não estava preparada para ir a qq lugar que fosse sem meu filhote a tira colo, mas aos poucos estou tentado me acostumar com isso, e ir achando 1h por semana que seja para essas futilidades altamente necessárias na vida de qq mulher. Ainda bem que para isso posso contar com meu maridão! Mas ainda assim não é fácil... O Gui é um super paizão, dá banho, troca fralda, faz dormir, passeia sozinho com o Lucas, brinca com ele e ainda assim tenho que confessar que muitas vezes eu me controlo para não dar palpite demais nesses momentos de pai e filho, e procuro entender que o Gui tem o jeito dele de fazer as coisas e que obviamente não é do meu jeito, e que eu não sou a única pessoa capaz de fazer o Lucas parar de chorar. Confio cegamente no Gui em relação ao Lucas, sei que nós dois estamos em completa sintonia em relação a como queremos criar nosso filhote e ao que queremos oferecer para ele, e ainda assim só consegui sair sozinha por duas vezes, sendo que uma delas foi por necessidade, e desse modo por livre e espontanea vontade de ter uma horinha só pra mim eu consegui sair uma única vez!!! Mas estou tentando, esse com certeza é o novo objetivo: fazer com que a minha hora semanal se torne uma rotina, e assim vencer o primeiro nível de auto-boicote materno, o de que pai tb sabe cuidar ;o)
Mas e qdo a ajuda tem que vir do lado de fora das paredes do nosso lar doce lar? Para essa mudança eu realmente ainda não me sinto preparada... Talvez o fato de saber que eu não tenho uma data de vencimento para a minha licença maternidade acaba tornando essa situação um pouco mais difícil pra mim. Não consigo imaginar deixar meu filho sozinho com alguém que não seja o pai, mesmo que esse alguém seja minha mãe, minha sogra ou qq outra pessoa de minha inteira confiança! O ponto não é nem se vão cuidar direito do meu filho, pq isso eu tenho certeza que vão. A questão é seu EU vou conseguir ficar longe do meu pequeno de 4 meses que ainda mama exclusivamente no peito! A sensação que tenho é a de que eu vou ficar ligando de meia em meia hora parar saber se ele está bem, e daí o propósito de se divertir e relaxar por algumas horinhas com o maridão vai perder completamente o propósito... Esse é o segundo nível de auto-bocoite materno e que em algum momento eu vou ter que acabar enfrentando, afinal nossos filhos são do mundo e pai e mãe são um casal, né?! A verdade é que essa é uma questão ainda bem difícil pra mim e que eu preciso trabalhar melhor, pois vai chegar um momento em que vou ter que deixar o Lucas com alguém que não seja o Gui.
Entender que eu preciso sim de um pouco de ajuda e que não preciso ser super mãe para ser a melhor mãe do mundo para o meu filho é algo que eu nunca imanginei que seria uma angústia nessa minha maternagem, afinal mãe tb é gente e merece um descanso sem ficar checando o celular a cada 5 min!
E vcs mamães leitoras desse blog, como é que conseguiram parar de se autosabotar e arrumar tempo só pra si sem se corroer de culpa?
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Ninguém me disse...
Inspirada num post do MMqD, resolvi escrever tb algumas coisas que ninguém me disse!
Sendo assim, ninguém me disse...
- que eu poderia inchar a ponto de ficar irreconhecível
- que o parto poderia não ser como eu sonhei
- que pra quem idealizou um parto natural ter que fazer uma cesariana, mesmo que necessária, iria deixar uma cicatriz que iria muito além da física
- que se eu fizesse uma cesariana eu não iria conseguir deitar por 15 dias muito menos segurar meu filho no colo estando de pé durante esses 15 dias
- que se eu não tivesse hemorróidas durante a gravidez com certeza teria depois do parto
- que por mais que eu passesse óleo as estrias apareceriam de qq jeito
- que o amor que eu iria sentir por ele ia ser tão grande que chegaria a doer dentro do peito
- que amamentar é muito mais que instinto, que exige vontade e perseverança e que por mais que seus seios não rachem ainda assim vai doer por pelo menos umas 2 semanas
- que enquanto ele mamasse em um seio o outro iria começar a encher de leite e que isso iria doer demais no início
- que se eu não perdesse a libído durante a gestação com certeza iria vê-la ir embora depois que o bb nascesse
- que a definição de a barriga vai ficar molenga depois do parto passa longe da correta, a barriga fica indescritível
- que se meu cabelo era lindo e sedoso durante a gravidez agora ele é opaco e quebradiço
- que eu deixaria de ser a Bárbara para virar exclusivamente a mãe do Lucas, sem saber qdo vou conseguir conciliar as duas
- que eu passaria o dia de pijama sem nem mesmo notar
- que muitas vezes eu ia ter vontade de sair correndo
- que escovar os dentes só depois do meio dia ia ser algo absolutamente rotineiro, mesmo tendo acordado às seis da manhã
- que eu nunca mais iria pentear o cabelo ao acordar
- que encontrar um pediatra não é tarefa fácil, que é quase tão difícil qto um obstetra humanizado
- que é normal o bb dormir na cama com os pais para que assim todos consigam umas 4h seguidas de sono de vez em quando
- que eu nunca mais ia dormir profundamente
- que a primeira vez que o bb dormisse a noite inteira não significava que eu ia tb, já que iria passar a noite toda fazendo checagens a cada 1h para ver se ele estava respirando
- que eu sempre iria me culpar toda vez que o bb tivesse gases ou cólicas
- que o bb choraria pq está digamos entediado e eu nada poderia fazer além de pegá-lo no colo, ficar calma pra não chorar junto e tentar acalmá-lo
- que por traz de um filho feliz há sempre uma mãe com olheiras
- que por mais que meu marido ajude eu sempre vou achar que ele poderia fazer mais
- que o bb poderia ser viciado em colo
- que eu teria vontade de largar ele chorando no berço e no segundo seguinte me corroer de culpa
- que toda vez que eu ficasse cansada e sem paciência meu filhote ia dar um sorriso lindo que ia me tirar o chão e fazer eu me sentir a pior mãe do mundo por ter cogitado não pegá-lo no colo
- que o único exercício que eu conseguiria fazer por tempo indeterminado seria levantamento de Lucas
- que aquela calça jeans para gestante seria a unica que ainda me serviria durante os 40 dias pós parto e que depois disso eu teria que comprar uma nova, pois as 38 ainda vão demorar um bom tempo para servir outra vez
- que esse papo de amamentar emagrece é conversa fiada já que a fome que vc sente é tão grande que compensaria facilmente toda energia gasta no processo
- que meu marido ia me olhar com cara de "pra onde vai toda essa comida" enquanto janta comigo
- que eu ia perder o glamour e nunca mais me achar sexy
- que a louça sempre iria se acumular na pia, não importa qtas vezes eu lave
- que minha casa nunca mais seria a mesma, pois existem inúmeros brinquedos, carrinho, cadeirinha e chocalhos espalhados por ela
- que eu iria me tornar a minha própria mãe
- que eu ia ser uma mãe completamente diferente daquela que eu idealizei durante a gravidez
- e que apesar de todo o trabalho e cansaço ser mãe foi a melhor coisa que poderia ter acontecido na minha vida e que por esse pequeno eu procuraria ser um ser humano melhor a cada dia!
Sendo assim, ninguém me disse...
- que eu poderia inchar a ponto de ficar irreconhecível
- que o parto poderia não ser como eu sonhei
- que pra quem idealizou um parto natural ter que fazer uma cesariana, mesmo que necessária, iria deixar uma cicatriz que iria muito além da física
- que se eu fizesse uma cesariana eu não iria conseguir deitar por 15 dias muito menos segurar meu filho no colo estando de pé durante esses 15 dias
- que se eu não tivesse hemorróidas durante a gravidez com certeza teria depois do parto
- que por mais que eu passesse óleo as estrias apareceriam de qq jeito
- que o amor que eu iria sentir por ele ia ser tão grande que chegaria a doer dentro do peito
- que amamentar é muito mais que instinto, que exige vontade e perseverança e que por mais que seus seios não rachem ainda assim vai doer por pelo menos umas 2 semanas
- que enquanto ele mamasse em um seio o outro iria começar a encher de leite e que isso iria doer demais no início
- que se eu não perdesse a libído durante a gestação com certeza iria vê-la ir embora depois que o bb nascesse
- que a definição de a barriga vai ficar molenga depois do parto passa longe da correta, a barriga fica indescritível
- que se meu cabelo era lindo e sedoso durante a gravidez agora ele é opaco e quebradiço
- que eu deixaria de ser a Bárbara para virar exclusivamente a mãe do Lucas, sem saber qdo vou conseguir conciliar as duas
- que eu passaria o dia de pijama sem nem mesmo notar
- que muitas vezes eu ia ter vontade de sair correndo
- que escovar os dentes só depois do meio dia ia ser algo absolutamente rotineiro, mesmo tendo acordado às seis da manhã
- que eu nunca mais iria pentear o cabelo ao acordar
- que encontrar um pediatra não é tarefa fácil, que é quase tão difícil qto um obstetra humanizado
- que é normal o bb dormir na cama com os pais para que assim todos consigam umas 4h seguidas de sono de vez em quando
- que eu nunca mais ia dormir profundamente
- que a primeira vez que o bb dormisse a noite inteira não significava que eu ia tb, já que iria passar a noite toda fazendo checagens a cada 1h para ver se ele estava respirando
- que eu sempre iria me culpar toda vez que o bb tivesse gases ou cólicas
- que o bb choraria pq está digamos entediado e eu nada poderia fazer além de pegá-lo no colo, ficar calma pra não chorar junto e tentar acalmá-lo
- que por traz de um filho feliz há sempre uma mãe com olheiras
- que por mais que meu marido ajude eu sempre vou achar que ele poderia fazer mais
- que o bb poderia ser viciado em colo
- que eu teria vontade de largar ele chorando no berço e no segundo seguinte me corroer de culpa
- que toda vez que eu ficasse cansada e sem paciência meu filhote ia dar um sorriso lindo que ia me tirar o chão e fazer eu me sentir a pior mãe do mundo por ter cogitado não pegá-lo no colo
- que o único exercício que eu conseguiria fazer por tempo indeterminado seria levantamento de Lucas
- que aquela calça jeans para gestante seria a unica que ainda me serviria durante os 40 dias pós parto e que depois disso eu teria que comprar uma nova, pois as 38 ainda vão demorar um bom tempo para servir outra vez
- que esse papo de amamentar emagrece é conversa fiada já que a fome que vc sente é tão grande que compensaria facilmente toda energia gasta no processo
- que meu marido ia me olhar com cara de "pra onde vai toda essa comida" enquanto janta comigo
- que eu ia perder o glamour e nunca mais me achar sexy
- que a louça sempre iria se acumular na pia, não importa qtas vezes eu lave
- que minha casa nunca mais seria a mesma, pois existem inúmeros brinquedos, carrinho, cadeirinha e chocalhos espalhados por ela
- que eu iria me tornar a minha própria mãe
- que eu ia ser uma mãe completamente diferente daquela que eu idealizei durante a gravidez
- e que apesar de todo o trabalho e cansaço ser mãe foi a melhor coisa que poderia ter acontecido na minha vida e que por esse pequeno eu procuraria ser um ser humano melhor a cada dia!
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
3 meses
Há 3 meses minha vida se tornou mais colorida, há 3 meses compreendi o real significado de amor incondicional, há 3 meses acordo tentando ser um ser humano melhor a cada dia. Hoje meu filho vc completa 3 meses de vida, 1/4 do seu primeiro ano de vida e metade do período de amamentação exclusiva e em livre demanda. parece que foi ontem que fui internda, ontem que senti as primeiras contarções e ontem que para o seu bem estar eu fiz uma cesariana. Mas tudo isso foi há 3 meses atrás meu filho, e vc não faz idéia como desde então meus dias são mais felizes.
Hoje meu filho vc cumpriu mais um ciclo nessa longa jornada da vida. Dizem que os 3 primeiros meses são os mais difíceis na vida de pais e filhos, que são um período de adaptação mútua, que esse período nada mais é que o quarto trimestre da gestação, e que o bebê precisa se lembrar do útero a todo momento para que se sinta seguro e calmo, pois durante esses 3 primeiros meses vcs se parecem muito mais com o feto que estava dentro da barriga do que com os bebês mais velhos, já que passam a maior parte do tempo dormindo ou se alimentando.
De forma alguma vc foi um bebê "difícil", nos adaptamos um ao outro de uma forma bem tranquila e harmônica, com mamãe sempre respondendo ao seu choro e tentando da melhor maneira possível compreender o que vc queria. E essa estória de quarto trimestre realmente faz sentido, pois vc sempre respondeu positivamente a técnica dos 5S - 1. Swaddling (embrulhar o bebê apertadinho), 2. Side/Stomach (posição de lado), 3. Shhhh Shhhh – O som favorito do bebê, 4. Swinging (balançar) e 5. Sugar. Vc não teve cólicas, refluxo, gases, dificuldades em fazer cocô, é bem verdade que no começo vc se irritava com tantos puns e cocôs (rs), mas isso nunca foi um problema maior e acordava cerca de 2 vezes por noite, o que podia ser considerado dormir a noite toda para um bebê de sua idade onde o comum era acordar a cada duas horas, dando uma média de 5 vezes por noite.
Na maioria das vezes seu choro significava fome/sede, algumas poucas era uma posição incomoda, frio, calor ou apenas vontade de sentir o calor do corpo da mamãe ou do papai. Durante os primeiros 40 dias vc basicamente dormia e se alimentava. Até que então começou a sorrir e a interegir com a mamãe e o momento da amamentação já não mais apenas o momento de ser alimentado, era muito mais do que isso, passou a ser uma troca de carinho, de olhares e a cada dia nossa cumplicidade e confiança um no outro aumentava.
Hj, ao final desses 3 primeiros meses, vc já se comunica de outras formas que não o choro, dorme quase a noite toda e qdo acorda para mamar de madrugada não faz chorando, mas sim chamando a mamãe emitindo sons característicos. Vc tem o sorriso mais lindo do mundo e há 3 dias atrás deu sua primeira risada ;o). Conversa bastante tb, e é capaz de manter um diálogo de aus e agus por longos minutos com a mamãe. Cada dia ao seu lado é uma nova descoberta, um novo aprendizado.
Bem vindo ao quarto mês meu filho!
Amo você,
Mamãe
Hoje meu filho vc cumpriu mais um ciclo nessa longa jornada da vida. Dizem que os 3 primeiros meses são os mais difíceis na vida de pais e filhos, que são um período de adaptação mútua, que esse período nada mais é que o quarto trimestre da gestação, e que o bebê precisa se lembrar do útero a todo momento para que se sinta seguro e calmo, pois durante esses 3 primeiros meses vcs se parecem muito mais com o feto que estava dentro da barriga do que com os bebês mais velhos, já que passam a maior parte do tempo dormindo ou se alimentando.
De forma alguma vc foi um bebê "difícil", nos adaptamos um ao outro de uma forma bem tranquila e harmônica, com mamãe sempre respondendo ao seu choro e tentando da melhor maneira possível compreender o que vc queria. E essa estória de quarto trimestre realmente faz sentido, pois vc sempre respondeu positivamente a técnica dos 5S - 1. Swaddling (embrulhar o bebê apertadinho), 2. Side/Stomach (posição de lado), 3. Shhhh Shhhh – O som favorito do bebê, 4. Swinging (balançar) e 5. Sugar. Vc não teve cólicas, refluxo, gases, dificuldades em fazer cocô, é bem verdade que no começo vc se irritava com tantos puns e cocôs (rs), mas isso nunca foi um problema maior e acordava cerca de 2 vezes por noite, o que podia ser considerado dormir a noite toda para um bebê de sua idade onde o comum era acordar a cada duas horas, dando uma média de 5 vezes por noite.
Na maioria das vezes seu choro significava fome/sede, algumas poucas era uma posição incomoda, frio, calor ou apenas vontade de sentir o calor do corpo da mamãe ou do papai. Durante os primeiros 40 dias vc basicamente dormia e se alimentava. Até que então começou a sorrir e a interegir com a mamãe e o momento da amamentação já não mais apenas o momento de ser alimentado, era muito mais do que isso, passou a ser uma troca de carinho, de olhares e a cada dia nossa cumplicidade e confiança um no outro aumentava.
Hj, ao final desses 3 primeiros meses, vc já se comunica de outras formas que não o choro, dorme quase a noite toda e qdo acorda para mamar de madrugada não faz chorando, mas sim chamando a mamãe emitindo sons característicos. Vc tem o sorriso mais lindo do mundo e há 3 dias atrás deu sua primeira risada ;o). Conversa bastante tb, e é capaz de manter um diálogo de aus e agus por longos minutos com a mamãe. Cada dia ao seu lado é uma nova descoberta, um novo aprendizado.
Bem vindo ao quarto mês meu filho!
Amo você,
Mamãe
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Acordando de noite, como reagir ao choro do bebê
Esse é mais um dos brilhantes textos que encontrei no "Soluções para noites sem choro": Mistaken Approaches to Night Waking, escrito pelos autores do livro Sweet Dreams: A pediatrician's secrets for your child's good night's sleep. Paul M. Fleiss, M.D., M.P.H., F.A.A.P. Frederick M. Hodges, D. Phil., Lowell House, Los Angeles, 2000.
O texto fala sobre as atitudes equivocadas as quais muitos pais são orientados a tomar pelos "especialistas do sono" e pediatras de confiança.
A verdade é que se o bebê chora é pq ele precisa de vc caros papais e mamães! Seja por fome, sede, sonho ruim, incomodo, frio, calor, necessidade de carinho, aconchego, para se sentir protegido, entre outras tantas razões. Nosso dever como pai e mãe é confortá-lo e dar o nosso melhor para que nosso filho se acalme e possa voltar a dormir tranquilamente. O choro do bebê indica que ele é incapaz de resolver o problema sozinho e precisa da ajuda dos seus pais. Como é que um bebê em stress emocional e chorando pode sozinho encontrar conforto?
Como diz o texto "Os bebês não choram porque não têm nada melhor para fazer ou porque estão tentando irritar seus pais. Choram porque estão em aflição real. Quando seu bebê chora, está chamando você. Está pedindo seu auxílio da única maneira que sabe. Apesar de tudo, uma criança que acordou de noite e começa a chorar pode estar doente, em desconforto, em perigo, ou com dor. Você não poderá avaliar a situação até que vá até seu bebê e pegue-o em seus braços."
Por isso pais, peguem sim seus filhos no colo e atendedam aos seus chamados seja a hora que for, por mais desgastante que isso possa ser. Com certeza vcs serão recompensados, seus filhos num futuro terão uma ligação emocional muito mais forte com vcs, pois desde de pequenos aprenderam que podem contar com vcs, que vcs sempre estarão presentes e ao lado deles!
O texto na íntegra:
A idéia, muito comum nesses dias, de que bebes podem ou devem aprender a confortar a si mesmos, sem nenhuma interação física ou emocional dos pais, é incorreta.
A melhor e mais efetiva maneira de ensinar uma criança a pegar no sono por si só após acordar no meio da noite, é os pais sempre demonstrarem sua dependência e disponibilidade quando a criança era um bebê. De outra forma, o distúrbio emocional que o bebe sofre como resultado de um evento traumático que resultou na causa dele ter acordado em primeiro lugar pode ser misturado com o terror e frustação de se sentir abandonado e não-desejado.
Se o bebê aprende que sua mãe virá ajudar a cada vez que ele acorda em agonia e chora por ela, ele tem mais chances de se desenvolver numa criança cheia de segurança e confiança, que terá a capacidade de avaliar e controlar suas próprias acordadas no meio da noite, sem envolver os pais sem necessidade.
Nunca é demais enfatizar que um bebê ou criança privada de suporte emocional quando precisava ou queria, corre o risco de se tornar uma criança instável emocionalmente e eventualmente um adulto instável. Somente benefícios podem ser conseqüência de se acariciar e aconchegar com seu bebê não importando quando ele precisar. Num mundo perfeito, o bebê receberia automaticamente toda atenção que precisa sem mesmo ter que pedir por isso.
Eu sei como é duro para alguns pais aceitarem esse modo de pensar. Porque vai diretamente contra aos conselhos que muitos pais americanos tem dado nas últimas gerações. É geralmente difícil para os pais, que foram eles mesmo privados de carinho e suporte emocional da parte dos próprios pais quando eram bebês, dar suporte e conforto físico a suas crianças. Eles também podem se sentir desconfortáveis segurando o bebê ou lidando com as exigências emocionais da criança.
Muitos anos atrás, eu tinha uma vizinha que era muito inteligente, sensível e bem sucedida. Ela e o marido tiveram uma bebê muito bonita, e, naturalmente, queriam o melhor para ela. O pediatra da bebê era muito prestigiado na cidade. Quando o pediatra preveniu a mãe que ela não deveria nunca pegar o bebê no colo quando ela chorasse, senão poderia "estragá-la", e quando ele a aconselhou a nunca alimentar o bebê exceto em intervalos de 4/5 horas, ela seguiu aqueles conselhos errôneos palavra por palavra. Essa mãe tinha as melhores intenções para com sua filha. Ela queria fazer a coisa certa, mas os conselhos que foram dados a ela eram tão errados que resultaram exatamente nos efeitos OPOSTOS. A pobre bebê passou a maior parte do tempo chorando inconsolavelmente e sozinha no berço. Isso foi o que o doutor mandou fazer.
Sua filha sobreviveu, e cresceu uma mulher bonita, mas também cresceu se tornou uma jovem emocionalmente instável, distante, e insegura, cujas relações problemáticas com sua mãe eram uma fonte de dor e mágoa para ambas. Infelizmente, esse cenário é muito típico. Tantos adultos são criados por pais inteligentes e cheios de boas intenções, mas a quem foram dados péssimos conselhos por profissionais que também aprenderam em livros medicos cheios de erros e aulas com conselhos ruins. Por sorte, esse tipo de ensinamento "anti-criança& está sendo desafiado, contestado e cientificamente analisado.
Isso, então, nos leva ao assunto muito importante do choro. Esse é um tópico de muita importância para muitos pais, e muitos muitos têm ouvido vários conselhos que estão em conflito, que se contradizem. Vou contar-lhes meu modo de abordar esse assunto, que tem base inteiramente na filosofia que reconhece as genuínas necessidades emocionais e físicas de crianças nessa situação, e procura apoiá-los de uma maneira carinhosa, amorosa e científica.
Por causa da publicidade que esse assunto tem gerado, "especialistas de sono" tem surgido para dar aos pais dois tipos semelhates de tratamentos - dos quais ambos são inaceitáveis a pais que param para pensar e refletir.
O primeiro desses "tratamentos" equivocados é o famoso "visitas com tempo determinado" ou "metodo Ferber",[3] também conhecido com "extinção", que tenta usar condicionamento de comportamento para ensinar crianças a "silenciar a si mesmas". Eu acho que é instrutivo observar que o termo assustador "extinção" se refere ao processo de ignorar o choro do bebê durante a noite e se recusar a confortá-lo. O que é estranho é que as pessoas que defendem ignorar o choro do bebê é que usam esse termo [4] As conotações negativas desse mundo nos dizem que essa pratica é incompatível com pais responsáveis e carinhosos.
Quando uma criança acorda e chora, os "advogados" da extinção falam aos pais para entrar no quarto do bebê e checar se o bebê não está em perigo "real". Eles podem consolar o bebê com palavras, mas estão proibidos de amamentá-lo, ou dar qualquer tipo de conforto físico. Então os pais são instruídos a sair do quarto, mesmo que o bebê ainda esteja aflito e chorando. Contra seu melhor julgamento, os pais são ordenados a "deixar o bebe chorar" até que ele volte a dormir de exaustão. Se o bebê ainda estiver chorando após 5 minutos, os pais podem voltar de novo, mas eles não podem tocar no bebê. Eles então saem do quarto novamente. Se o bebê ainda chora após 10 minutos, os pais podem voltar. Se o bebê ainda estiver agoniado após 15 minutos, eles podem voltar rapidamente, mas então dever deixar o bebê sozinho por 20 minutos, e assim vai. A cada noite, a duração de tempo antes dos pais voltarem ao quarto do bebê vai aumentando em 5 minutos.
Se formos acreditar nos relatos maravilhosos dos "advogados" desse método, é geralmente esperado que funcione após algumas poucas noites. O sucesso é medido pela relutância da criança em chamar os pais, até mesmo se ela acordar, precisar de ajuda, ou estiver traumatizada pelo medo. Se a extinção falha em atingir esses objetivos, os advogados aconselham os pais a esperar um mês e então tentar de novo.
Mesmo que esse método reprima o choro da criança aflita, precisamos nos perguntar se é realmente uma coisa boa. Os advogados da extinção ignoraram o impacto psicológico desse tipo de tratamento. Eles mediram o sucesso meramente pelo grau em que a criança foi silenciada. Ninguém até agora sabe o que acontece na mente de um bebê que foi sistematicamente ignorado e friamente intimidado dessa forma. Certamente, nenhuma pessoa razoável pode honestamente acreditar que um bebê pode entender que ele está sendo "treinado" a "confortar a si mesmo" ou a fazer a transição de um estado de agonia a um estado de relaxamento. Mas os adultos sabem por experiência própria que provavelmente não são capazes de aprender uma nova tarefa quando estão chorando ou num estado de stress emocional.
As necessidades de um bebê que chora são tão simples, e tão fáceis de suprir. Um bebê que chora para comunicar que precisa de toque, conforto, ou está com frio, precisa de proteção e amor, que só você pode dar. Porque alguém negaria um pedido tão simples e humano? É um carinho e uma palavra delicada algo tão duro que não podemos dar a uma criança que precisa? Eu pessoalmente acredito que nenhum pai normal, emocionalmente estável, colocaria seu precioso bebê nesse tipo de "condicionamento", a menos que tenha sido dolorosamente enganado. Algumas vezes eu receio que alguns pais possam ser levados incorretamente a pensar que seus bebês são somente uma forma de animal de estimação, como um cachorro que pode ser treinado a obedecer e executar simples tarefas através de comandos. Bebês não são cachorros e não devem ser tratados como tais. Você não pode "treinar" um bebê a obedecer suas ordens. Um bebê chega a esse mundo "sabendo" exatamente quais são suas necessidades. Atender a essas necessidades de uma maneira inteligente, humana e amorosa é o único jeito de assegurar que seu filho vai progredir facilmente através dos estágios biológicos determinados do desenvolvimento humano.
O outro método popular que alguns "especialistas do sono" defendem é o método do "companheiro do sono". Se o bebê acordar no meio da noite e chorar, um dos pais é instruído a ir ao quarto do bebê e deitar em algum lugar do quarto, mas não na mesma cama. Uma melhoria no "comportamento de sono" é esperada após 3-4 noites. O bebê deve aceitar a "sentença" de sono sem protesto. De algum modo o bebê deve entender que os pais esperam que ele durma a noite toda. De alguma maneira o bebê tem que entender que, se ele acordar de noite porque está com sede por exemplo, ele precisa se lembrar que os pais ainda estão lá, e que eles ainda o amam, se ele acorda porque está com medo, um pesadelo ou algo assim, ele ainda tem que ficar quietinho e não pode incomodar ninguém.
Eu já fui em várias palestras e li os livros dos "especialistas do sono" que dizem que esses métodos funcionam em 80-90% dos casos, mas a minha própria experiência clínica com pais que vem ao meu consultório em Los Angeles demonstra que esses métodos são bem ineficazes e certamente não funcionam tão bem como os "especialistas" afirmam.
Respeitar a criança como se ele/ela fosse nada mais do que um animal a ser treinado é um erro grave. Nós realmente não temos a menor idéia de que tipo de danos estamos causando aos nossos bebês quando os tratamos mal dessa maneira. Quando um bebê não chama os pais quando tem alguma necessidade durante a noite, não é porque ele "aprendeu" um comportamento útil. É mais provável que ele simplesmente tenha desistido dos seus pais. Não vai ser atendido, então desiste. Mecanismos psicológicos de defesa levantam uma muralha entre o bebê e seus pais. Eu não consigo pensar em coisa mais triste que uma criança que não pode mais amar seus pais com medo de perturbá-los e, como resultado, tem medo e desconfiança deles. Na natureza, não existem espécies de mamíferos em que a mãe falha em responder imediatamente ao choro do seu bebê. Apesar de nossa inteligência superior, somente humanos podem ser persuadidos a colocar a saúde, felicidade e bem-estar de seus próprios filhos em perigo.
Pode ajudar aos pais lembrar que bebês e crianças prquenas são criaturas emocionais, e não racionais. Uma criança não pode entender perfeitamente porque você está ignorando seu pedido de ajuda, que veio através do choro. Ignorar o choro do bebê, mesmo com a melhor das intenções, pode fazê-lo sentir-se abandonado. O resultado é uma criança insegura e infeliz. Você não pode "estragar" uma criança se responder aos seus choros. Crianças são "estragadas" quando são ignoradas. Se eles não podem chamar sua atenção através dos meios usuais, eles irão tentar comportamentos desagradáveis para consegui-lo. Quanto mais você ignora suas crianças, mas desagradáveis os seus comportamentos se tornarão, e mais "estragados" eles vão ficar. A lição que estou ensinando é que você valoriza o mal comportamento mais do que o bom comportamento. Eu tenho certeza de que todos os pais vão perceber o quanto é indesejável que uma criança aprenda este tipo de lição.
Esperar que um bebê ou criança pequena que acorda e chora no meio da noite "conforte a si mesma" sem uma interação positiva e carinhosa dos pais é irracional e não-efetiva. Responder ao choro do bebê, confortá-lo, e amá-lo, ajudando-o a superar o que quer que o esteja incomodando, não é somente efetivo, é também a maneira certa de acalmar e confortar a sua criança para que ela possa voltar a dormir em paz. Um bebê que chora quer a presença do pai/mãe precisamente por saber instintivamente que a presença de um pai confortante é a solução para o problema. A menos que o pai se faça disponível ao bebê, o bebê não vai se acalmar. Bebês estão respondendo a necessidades biológicas que "especialistas de sono" ignoram ou negam.
É verdade que um bebê cujo choro é ignorado pode eventualmente voltar a dormir, mas o problema que o fez acordar permanence não-resolvido. Mesmo se os pais checaram tudo pra ter certeza de que o bebê não está doente ou em desconforto físico, ao menos que peguem o bebê no colo, interajam com ele de uma maneira carinhosa, confortem-no, amamentem-no, a causa do stress emocional continua. O stress emocional de um bebê não some se ele é simplesmente ignorado. Ele se multiplica e pode levar a disordens de longo prazo na relação entre pais e filhos. Responder às necessidades emocionais do seu bebê e interagir com ele, então, é a atitude ideal para os pais.
Lembre-se de que os bebês choram por uma razão. Nós não podemos sempre saber qual é a razão, e não podemos sempre resolver o problema, mas podemos sempre tentar. Se o bebê chora de noite, pode ser de fome, sede, pode estar doente, com frio, com calor, incomodado, agitado, se sentindo sozinho, ou com medo por causa de um pesadelo. Qualquer que seja o problema, o fato é que o choro do bebê indica que ele é incapaz de resolver o problema sozinho e precisa da ajuda dos seus pais. Vale também lembrar que os bebês choram somente como um último recurso, depois que todos os outros meios de tentar estabelecer uma comunicação com os pais falharam. O choro da criança quando ela acorda no meio da noite pode conseqüentemente representar uma intensificação do stress inicial que a fez acordar. Conseqüentemente, a aproximação de maneira sensível e carinhosa deve responder imediatamente ao choro da sua criança. Os bebês não choram porque não têm nada melhor para fazer ou porque estão tentando irritar seus pais. Choram porque estão em aflição real. Quando seu bebê chora, está chamando você. Está pedindo seu auxílio da única maneira que sabe. Apesar de tudo, uma criança que acordou de noite e começa a chorar pode estar doente, em desconforto, em perigo, ou com dor. Você não poderá avaliar a situação até que vá até seu bebê e pegue-o em seus braços.
Este artigo, original em inglês, pode ser lido em
http://www.nospank.net/fleiss2.htm - Tradução: Andreia Mortensen
O texto fala sobre as atitudes equivocadas as quais muitos pais são orientados a tomar pelos "especialistas do sono" e pediatras de confiança.
A verdade é que se o bebê chora é pq ele precisa de vc caros papais e mamães! Seja por fome, sede, sonho ruim, incomodo, frio, calor, necessidade de carinho, aconchego, para se sentir protegido, entre outras tantas razões. Nosso dever como pai e mãe é confortá-lo e dar o nosso melhor para que nosso filho se acalme e possa voltar a dormir tranquilamente. O choro do bebê indica que ele é incapaz de resolver o problema sozinho e precisa da ajuda dos seus pais. Como é que um bebê em stress emocional e chorando pode sozinho encontrar conforto?
Como diz o texto "Os bebês não choram porque não têm nada melhor para fazer ou porque estão tentando irritar seus pais. Choram porque estão em aflição real. Quando seu bebê chora, está chamando você. Está pedindo seu auxílio da única maneira que sabe. Apesar de tudo, uma criança que acordou de noite e começa a chorar pode estar doente, em desconforto, em perigo, ou com dor. Você não poderá avaliar a situação até que vá até seu bebê e pegue-o em seus braços."
Por isso pais, peguem sim seus filhos no colo e atendedam aos seus chamados seja a hora que for, por mais desgastante que isso possa ser. Com certeza vcs serão recompensados, seus filhos num futuro terão uma ligação emocional muito mais forte com vcs, pois desde de pequenos aprenderam que podem contar com vcs, que vcs sempre estarão presentes e ao lado deles!
O texto na íntegra:
A idéia, muito comum nesses dias, de que bebes podem ou devem aprender a confortar a si mesmos, sem nenhuma interação física ou emocional dos pais, é incorreta.
A melhor e mais efetiva maneira de ensinar uma criança a pegar no sono por si só após acordar no meio da noite, é os pais sempre demonstrarem sua dependência e disponibilidade quando a criança era um bebê. De outra forma, o distúrbio emocional que o bebe sofre como resultado de um evento traumático que resultou na causa dele ter acordado em primeiro lugar pode ser misturado com o terror e frustação de se sentir abandonado e não-desejado.
Se o bebê aprende que sua mãe virá ajudar a cada vez que ele acorda em agonia e chora por ela, ele tem mais chances de se desenvolver numa criança cheia de segurança e confiança, que terá a capacidade de avaliar e controlar suas próprias acordadas no meio da noite, sem envolver os pais sem necessidade.
Nunca é demais enfatizar que um bebê ou criança privada de suporte emocional quando precisava ou queria, corre o risco de se tornar uma criança instável emocionalmente e eventualmente um adulto instável. Somente benefícios podem ser conseqüência de se acariciar e aconchegar com seu bebê não importando quando ele precisar. Num mundo perfeito, o bebê receberia automaticamente toda atenção que precisa sem mesmo ter que pedir por isso.
Eu sei como é duro para alguns pais aceitarem esse modo de pensar. Porque vai diretamente contra aos conselhos que muitos pais americanos tem dado nas últimas gerações. É geralmente difícil para os pais, que foram eles mesmo privados de carinho e suporte emocional da parte dos próprios pais quando eram bebês, dar suporte e conforto físico a suas crianças. Eles também podem se sentir desconfortáveis segurando o bebê ou lidando com as exigências emocionais da criança.
Muitos anos atrás, eu tinha uma vizinha que era muito inteligente, sensível e bem sucedida. Ela e o marido tiveram uma bebê muito bonita, e, naturalmente, queriam o melhor para ela. O pediatra da bebê era muito prestigiado na cidade. Quando o pediatra preveniu a mãe que ela não deveria nunca pegar o bebê no colo quando ela chorasse, senão poderia "estragá-la", e quando ele a aconselhou a nunca alimentar o bebê exceto em intervalos de 4/5 horas, ela seguiu aqueles conselhos errôneos palavra por palavra. Essa mãe tinha as melhores intenções para com sua filha. Ela queria fazer a coisa certa, mas os conselhos que foram dados a ela eram tão errados que resultaram exatamente nos efeitos OPOSTOS. A pobre bebê passou a maior parte do tempo chorando inconsolavelmente e sozinha no berço. Isso foi o que o doutor mandou fazer.
Sua filha sobreviveu, e cresceu uma mulher bonita, mas também cresceu se tornou uma jovem emocionalmente instável, distante, e insegura, cujas relações problemáticas com sua mãe eram uma fonte de dor e mágoa para ambas. Infelizmente, esse cenário é muito típico. Tantos adultos são criados por pais inteligentes e cheios de boas intenções, mas a quem foram dados péssimos conselhos por profissionais que também aprenderam em livros medicos cheios de erros e aulas com conselhos ruins. Por sorte, esse tipo de ensinamento "anti-criança& está sendo desafiado, contestado e cientificamente analisado.
Isso, então, nos leva ao assunto muito importante do choro. Esse é um tópico de muita importância para muitos pais, e muitos muitos têm ouvido vários conselhos que estão em conflito, que se contradizem. Vou contar-lhes meu modo de abordar esse assunto, que tem base inteiramente na filosofia que reconhece as genuínas necessidades emocionais e físicas de crianças nessa situação, e procura apoiá-los de uma maneira carinhosa, amorosa e científica.
Por causa da publicidade que esse assunto tem gerado, "especialistas de sono" tem surgido para dar aos pais dois tipos semelhates de tratamentos - dos quais ambos são inaceitáveis a pais que param para pensar e refletir.
O primeiro desses "tratamentos" equivocados é o famoso "visitas com tempo determinado" ou "metodo Ferber",[3] também conhecido com "extinção", que tenta usar condicionamento de comportamento para ensinar crianças a "silenciar a si mesmas". Eu acho que é instrutivo observar que o termo assustador "extinção" se refere ao processo de ignorar o choro do bebê durante a noite e se recusar a confortá-lo. O que é estranho é que as pessoas que defendem ignorar o choro do bebê é que usam esse termo [4] As conotações negativas desse mundo nos dizem que essa pratica é incompatível com pais responsáveis e carinhosos.
Quando uma criança acorda e chora, os "advogados" da extinção falam aos pais para entrar no quarto do bebê e checar se o bebê não está em perigo "real". Eles podem consolar o bebê com palavras, mas estão proibidos de amamentá-lo, ou dar qualquer tipo de conforto físico. Então os pais são instruídos a sair do quarto, mesmo que o bebê ainda esteja aflito e chorando. Contra seu melhor julgamento, os pais são ordenados a "deixar o bebe chorar" até que ele volte a dormir de exaustão. Se o bebê ainda estiver chorando após 5 minutos, os pais podem voltar de novo, mas eles não podem tocar no bebê. Eles então saem do quarto novamente. Se o bebê ainda chora após 10 minutos, os pais podem voltar. Se o bebê ainda estiver agoniado após 15 minutos, eles podem voltar rapidamente, mas então dever deixar o bebê sozinho por 20 minutos, e assim vai. A cada noite, a duração de tempo antes dos pais voltarem ao quarto do bebê vai aumentando em 5 minutos.
Se formos acreditar nos relatos maravilhosos dos "advogados" desse método, é geralmente esperado que funcione após algumas poucas noites. O sucesso é medido pela relutância da criança em chamar os pais, até mesmo se ela acordar, precisar de ajuda, ou estiver traumatizada pelo medo. Se a extinção falha em atingir esses objetivos, os advogados aconselham os pais a esperar um mês e então tentar de novo.
Mesmo que esse método reprima o choro da criança aflita, precisamos nos perguntar se é realmente uma coisa boa. Os advogados da extinção ignoraram o impacto psicológico desse tipo de tratamento. Eles mediram o sucesso meramente pelo grau em que a criança foi silenciada. Ninguém até agora sabe o que acontece na mente de um bebê que foi sistematicamente ignorado e friamente intimidado dessa forma. Certamente, nenhuma pessoa razoável pode honestamente acreditar que um bebê pode entender que ele está sendo "treinado" a "confortar a si mesmo" ou a fazer a transição de um estado de agonia a um estado de relaxamento. Mas os adultos sabem por experiência própria que provavelmente não são capazes de aprender uma nova tarefa quando estão chorando ou num estado de stress emocional.
As necessidades de um bebê que chora são tão simples, e tão fáceis de suprir. Um bebê que chora para comunicar que precisa de toque, conforto, ou está com frio, precisa de proteção e amor, que só você pode dar. Porque alguém negaria um pedido tão simples e humano? É um carinho e uma palavra delicada algo tão duro que não podemos dar a uma criança que precisa? Eu pessoalmente acredito que nenhum pai normal, emocionalmente estável, colocaria seu precioso bebê nesse tipo de "condicionamento", a menos que tenha sido dolorosamente enganado. Algumas vezes eu receio que alguns pais possam ser levados incorretamente a pensar que seus bebês são somente uma forma de animal de estimação, como um cachorro que pode ser treinado a obedecer e executar simples tarefas através de comandos. Bebês não são cachorros e não devem ser tratados como tais. Você não pode "treinar" um bebê a obedecer suas ordens. Um bebê chega a esse mundo "sabendo" exatamente quais são suas necessidades. Atender a essas necessidades de uma maneira inteligente, humana e amorosa é o único jeito de assegurar que seu filho vai progredir facilmente através dos estágios biológicos determinados do desenvolvimento humano.
O outro método popular que alguns "especialistas do sono" defendem é o método do "companheiro do sono". Se o bebê acordar no meio da noite e chorar, um dos pais é instruído a ir ao quarto do bebê e deitar em algum lugar do quarto, mas não na mesma cama. Uma melhoria no "comportamento de sono" é esperada após 3-4 noites. O bebê deve aceitar a "sentença" de sono sem protesto. De algum modo o bebê deve entender que os pais esperam que ele durma a noite toda. De alguma maneira o bebê tem que entender que, se ele acordar de noite porque está com sede por exemplo, ele precisa se lembrar que os pais ainda estão lá, e que eles ainda o amam, se ele acorda porque está com medo, um pesadelo ou algo assim, ele ainda tem que ficar quietinho e não pode incomodar ninguém.
Eu já fui em várias palestras e li os livros dos "especialistas do sono" que dizem que esses métodos funcionam em 80-90% dos casos, mas a minha própria experiência clínica com pais que vem ao meu consultório em Los Angeles demonstra que esses métodos são bem ineficazes e certamente não funcionam tão bem como os "especialistas" afirmam.
Respeitar a criança como se ele/ela fosse nada mais do que um animal a ser treinado é um erro grave. Nós realmente não temos a menor idéia de que tipo de danos estamos causando aos nossos bebês quando os tratamos mal dessa maneira. Quando um bebê não chama os pais quando tem alguma necessidade durante a noite, não é porque ele "aprendeu" um comportamento útil. É mais provável que ele simplesmente tenha desistido dos seus pais. Não vai ser atendido, então desiste. Mecanismos psicológicos de defesa levantam uma muralha entre o bebê e seus pais. Eu não consigo pensar em coisa mais triste que uma criança que não pode mais amar seus pais com medo de perturbá-los e, como resultado, tem medo e desconfiança deles. Na natureza, não existem espécies de mamíferos em que a mãe falha em responder imediatamente ao choro do seu bebê. Apesar de nossa inteligência superior, somente humanos podem ser persuadidos a colocar a saúde, felicidade e bem-estar de seus próprios filhos em perigo.
Pode ajudar aos pais lembrar que bebês e crianças prquenas são criaturas emocionais, e não racionais. Uma criança não pode entender perfeitamente porque você está ignorando seu pedido de ajuda, que veio através do choro. Ignorar o choro do bebê, mesmo com a melhor das intenções, pode fazê-lo sentir-se abandonado. O resultado é uma criança insegura e infeliz. Você não pode "estragar" uma criança se responder aos seus choros. Crianças são "estragadas" quando são ignoradas. Se eles não podem chamar sua atenção através dos meios usuais, eles irão tentar comportamentos desagradáveis para consegui-lo. Quanto mais você ignora suas crianças, mas desagradáveis os seus comportamentos se tornarão, e mais "estragados" eles vão ficar. A lição que estou ensinando é que você valoriza o mal comportamento mais do que o bom comportamento. Eu tenho certeza de que todos os pais vão perceber o quanto é indesejável que uma criança aprenda este tipo de lição.
Esperar que um bebê ou criança pequena que acorda e chora no meio da noite "conforte a si mesma" sem uma interação positiva e carinhosa dos pais é irracional e não-efetiva. Responder ao choro do bebê, confortá-lo, e amá-lo, ajudando-o a superar o que quer que o esteja incomodando, não é somente efetivo, é também a maneira certa de acalmar e confortar a sua criança para que ela possa voltar a dormir em paz. Um bebê que chora quer a presença do pai/mãe precisamente por saber instintivamente que a presença de um pai confortante é a solução para o problema. A menos que o pai se faça disponível ao bebê, o bebê não vai se acalmar. Bebês estão respondendo a necessidades biológicas que "especialistas de sono" ignoram ou negam.
É verdade que um bebê cujo choro é ignorado pode eventualmente voltar a dormir, mas o problema que o fez acordar permanence não-resolvido. Mesmo se os pais checaram tudo pra ter certeza de que o bebê não está doente ou em desconforto físico, ao menos que peguem o bebê no colo, interajam com ele de uma maneira carinhosa, confortem-no, amamentem-no, a causa do stress emocional continua. O stress emocional de um bebê não some se ele é simplesmente ignorado. Ele se multiplica e pode levar a disordens de longo prazo na relação entre pais e filhos. Responder às necessidades emocionais do seu bebê e interagir com ele, então, é a atitude ideal para os pais.
Lembre-se de que os bebês choram por uma razão. Nós não podemos sempre saber qual é a razão, e não podemos sempre resolver o problema, mas podemos sempre tentar. Se o bebê chora de noite, pode ser de fome, sede, pode estar doente, com frio, com calor, incomodado, agitado, se sentindo sozinho, ou com medo por causa de um pesadelo. Qualquer que seja o problema, o fato é que o choro do bebê indica que ele é incapaz de resolver o problema sozinho e precisa da ajuda dos seus pais. Vale também lembrar que os bebês choram somente como um último recurso, depois que todos os outros meios de tentar estabelecer uma comunicação com os pais falharam. O choro da criança quando ela acorda no meio da noite pode conseqüentemente representar uma intensificação do stress inicial que a fez acordar. Conseqüentemente, a aproximação de maneira sensível e carinhosa deve responder imediatamente ao choro da sua criança. Os bebês não choram porque não têm nada melhor para fazer ou porque estão tentando irritar seus pais. Choram porque estão em aflição real. Quando seu bebê chora, está chamando você. Está pedindo seu auxílio da única maneira que sabe. Apesar de tudo, uma criança que acordou de noite e começa a chorar pode estar doente, em desconforto, em perigo, ou com dor. Você não poderá avaliar a situação até que vá até seu bebê e pegue-o em seus braços.
Este artigo, original em inglês, pode ser lido em
http://www.nospank.net/fleiss2.htm - Tradução: Andreia Mortensen
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Já não é mais necessário sempre chorar
Depois de do texto de ontem passei a compreender melhor algumas atitudes do Lucas e pude constatar que ele já se comunica e emite sons bem específicos dependendo do que quer! E devido ao fato de que eu e Gui nunca o deixamos chorando no berço hoje ele já sabe que não precisa apenas chorar para se expressar, exatamente como o texto do post anterior diz.
Lucas está com pouco mais de 11 semanas ou cerca de 2,5 meses e já faz algumas semanas que ao acordar durante a madrugada ele já não chora de imediato. Acorda, fica balbuciano alguns sons e espera pacientemente por alguns minutos a mamãe se levantar, caso eu realmente demore ele começa a iniciar um choro. Eu achava que o fato dele não estar chorando significava que ele não estava precisando de mim, que havia acordado mas que estava tudo bem e que logo voltaria a dormir, e que se caso quisesse mamar ou simplesmente ser confortado ele iria começar a chorar. Por conta disso eu apesar de acordar com os gemidos e balbúcios dele, só me levantava da cama qdo ele iniciava um chorinho. Mas eu estava enganada ao achar que pq ele não chorava ele não estava precisando de mim naquele momento. A verdade é que eu sempre atendi aos chamados dele, e nunca o deixei chorando no berço e por conta disso ele aprendeu que não precisa chorar para me chamar, que basta ele emitir sons que eu lá estarei e o atenderei. Que ele pode começar a chorar caso não seja atendido depois de um tempo ou para expressar outras necessidades que não sejam fome ou sede. Eu já havia precebido que durante o dia qdo ele queria mamar ele expressava um som caracteristico qdo vinha para o meu colo. Sempre que ele está em meu colo e não faz esse som não adianta oferecer o peito que ele não aceita, o que ele quer é outra coisa. Esse mesmo som ele já emitia durante a madrugada qdo eu após pegá-lo no colo sentava na cadeira de amamentação e o posicionava. Agora ele já não chora mais como antes enquanro espera eu arrumar o peito, pois aprendeu que toda vez que ele está naquela posição vai ser alimentado em poucos segundos, e por isso apenas emite esse som característico para expressar sua ansiedade por conta do que está por vir. Mas os sons emitidos durante a madrugada eu ainda não havia compreendido bem o significado, mas agora sei que é ele me chamando!
Estou muito feliz comigo mesma por sempre ter respondido ao seu choro pacientemente, fosse a hora que fosse, pois nesse momento recebo a recompensa! Sei que meu filho está se desenvolvendo, está aprendendo, e está se comunicando conosco por outras formas que não o choro, que emite sons característicos dependendo do que quer. E nesse momento eu percebo que valeu a pena entrar de cabeça nessa tal maternidade, e que ser mãe é mesmo tudo de bom; pois ver seu filho crescer a cada dia e ser parte desse estória realmente não tem preço ;o)
Lucas está com pouco mais de 11 semanas ou cerca de 2,5 meses e já faz algumas semanas que ao acordar durante a madrugada ele já não chora de imediato. Acorda, fica balbuciano alguns sons e espera pacientemente por alguns minutos a mamãe se levantar, caso eu realmente demore ele começa a iniciar um choro. Eu achava que o fato dele não estar chorando significava que ele não estava precisando de mim, que havia acordado mas que estava tudo bem e que logo voltaria a dormir, e que se caso quisesse mamar ou simplesmente ser confortado ele iria começar a chorar. Por conta disso eu apesar de acordar com os gemidos e balbúcios dele, só me levantava da cama qdo ele iniciava um chorinho. Mas eu estava enganada ao achar que pq ele não chorava ele não estava precisando de mim naquele momento. A verdade é que eu sempre atendi aos chamados dele, e nunca o deixei chorando no berço e por conta disso ele aprendeu que não precisa chorar para me chamar, que basta ele emitir sons que eu lá estarei e o atenderei. Que ele pode começar a chorar caso não seja atendido depois de um tempo ou para expressar outras necessidades que não sejam fome ou sede. Eu já havia precebido que durante o dia qdo ele queria mamar ele expressava um som caracteristico qdo vinha para o meu colo. Sempre que ele está em meu colo e não faz esse som não adianta oferecer o peito que ele não aceita, o que ele quer é outra coisa. Esse mesmo som ele já emitia durante a madrugada qdo eu após pegá-lo no colo sentava na cadeira de amamentação e o posicionava. Agora ele já não chora mais como antes enquanro espera eu arrumar o peito, pois aprendeu que toda vez que ele está naquela posição vai ser alimentado em poucos segundos, e por isso apenas emite esse som característico para expressar sua ansiedade por conta do que está por vir. Mas os sons emitidos durante a madrugada eu ainda não havia compreendido bem o significado, mas agora sei que é ele me chamando!
Estou muito feliz comigo mesma por sempre ter respondido ao seu choro pacientemente, fosse a hora que fosse, pois nesse momento recebo a recompensa! Sei que meu filho está se desenvolvendo, está aprendendo, e está se comunicando conosco por outras formas que não o choro, que emite sons característicos dependendo do que quer. E nesse momento eu percebo que valeu a pena entrar de cabeça nessa tal maternidade, e que ser mãe é mesmo tudo de bom; pois ver seu filho crescer a cada dia e ser parte desse estória realmente não tem preço ;o)
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Deixar o bebê chorar? JAMAIS!
O post de hj foi escrito pelo Dr. Sears, um conceituado pediatra americano. O texto é simplesmente fantástico e explica por A + B pq não devemos deixar nossos bebês chorando sozinhos no berço para acalmar. Com certeza esse é o mais inútil de todos os conselhos que alguém poderia dar para uma mãe! Como ele mesmo diz bebês choram para comunicar - não para manipular!
A melhor parte pra mim é "não é somente para o bebê que o choro tem um propósito maravilhoso; é também muito útil para os pais, especialmente para mãe. Quando uma mãe ouve seu bebê chorar, o fluxo de sangue aumenta em direção aos seios, acompanhado de uma compulsão biológica imensa de pegar o bebê e amamentá-lo. (amamentar no sentido de confortar, não somente de alimentar). Como um bônus biológico, os hormônios maternais liberados quando o bebê amamenta relaxam a mãe, então ela fica menos tensa e mais cuidadosa em resposta às necessiaddes do bebê. Essas mudanças biológicas - parte do propósito da comunicação mãe-bebê - explicam porque é fácil para alguém de fora aconselhar a deixar seu bebê chorando, mas é muito difícil para você fazer isso. O conselho é contra-produtivo e não é biologicamente correto."
Abaixo o texto na integra.
"No topo da minha lista de conselhos inúteis, está um que todos os pais praticamente ouvem, é deixar o bebê chorar para dormir. Para ver como esse conselho é ignorante, vamos analizar cada palavra nessa relação mamãe-bebê"
"Se pelo menos o meu bebê pudesse falar em vez de chorar eu saberia o que ele quer" diz Janet, mãe de um bebê exigente e choroso. "Seu bebê pode falar", nós dizemos. "A chave para entender é aprender a ouvir. Quando você aprende a lingüagem especial do choro do seu bebê, você será capaz de responder sensivelmente. Aqui algumas dicas que ajudarão a descobrir o que o seu bebê está tentando dizer com o choro.
O choro não é apenas um som, é um sinal, projetado para a sobrevivência do bebê e desenvolvimento dos pais. não responder ao choro faz com que ambos, bebê e pais, percam. Vejam porque. Nos primeiros meses de vida, bebês não conseguem verbalizar suas necessidades. Para preencher essa lacuna até que o bebê possa falar sua lingua, bebês têm uma linguagem única chamada "choro".
Bebês sentem uma necessidade, como fome ou necessidade de ser confortado quando angustiado, e essa necessidade desencadeia um som que chamamos choro. O bebê não pensa na sua cabecinha: "São 3 da manhã, e eu acho que vou acordar mamãe para um leitinho". não! Esse raciocínio defeituoso está pondo uma interpretação de adulto na cabeça de um bebezinho. Além disso, bebês não têm a capacidade mental de entender porque os pais responderiam ao seu choro às 3 da tarde mas não às 3 da manhã. O choro do recém-nascido está dizendo: Eu preciso de algo, alguma coisa não está certa aqui. Por favor me ajude a consertar."
Um dos conselhos mais ouvidos, e um dos piores, é "deixe seu bebê chorar sozinho"!. Para ver como é inútil e até perigoso esse conselho, vamos analizar cada palavra na relação mamãe-bebê.
"Deixe seu bebê". - Alguém que não tem conexão biológica com seu bebê, não o conhece nem investe nada nele, e nem está lá às 3 da manhã quando o bebê chora, tem a coragam de te aconselhar como responder (ou não) ao choro do seu bebê. O choro tem um propósito maravilhoso. Considere o que aconteceria se o bebê não chorasse.
Ele está com fome mas não acorda ("Ele dorme a noite toda, vangloriam-se pais de um bebê treinado a dormir com o método do choro). Ele está com dor, mas não comunica a ninguém. Essa falta de comunicação é conhecida no fim como "falência para prosperar" "Prosperar" significa não somente ganhar peso, mas crescer ao máximo potencial emocionalmente, fisicamente e intelectualmente.
"Chorar" - não é somente para o bebê que o choro tem um propósito maravilhoso; é também muito útil para os pais, especialmente para mãe. Quando uma mãe ouve seu bebê chorar, o fluxo de sangue aumenta em direção aos seios, acompanhado de uma compulsão biológica imensa de pegar o bebê e amamentá-lo. (amamentar no sentido de confortar, não somente de alimentar). Como um bônus biológico, os hormônios maternais liberados quando o bebê amamenta relaxam a mãe, então ela fica menos tensa e mais cuidadosa em resposta às necessiaddes do bebê. Essas mudanças biológicas - parte do propósito da comunicação mãe-bebê - explicam porque é fácil para alguém de fora aconselhar a deixar seu bebê chorando, mas é muito difícil para você fazer isso. O conselho é contra-produtivo e não é biologicamente correto.
"Chorar"" - Considere o que exatamente é isso. "Deixar chorar" é um hábito adequado? Provavelmente não, porque para os bebês chorar não é um ato de diversão. E, ao contrário do pensamento popular, chorar não é "bom para os pulmoes do bebê". Essa crença não é fisiologicamente correta. O choro é uma necessidade emocional e física. Algo não está certo e o único jeito do bebê nos falar é pelo choro, nos pedindo para "consertar". Nos primeiros meses, considere os choros do bebê com um sinal de alguma necessidade - comunicação, e não manipulação.
Dica aos pais: bebês choram para comunicar - não para manipular.
"Sozinho" - O que isso significa de verdade? O que acontece para o bebê, para os pais e para a relação entre eles quando um bebê é deixado chorando sozinho? Uma vez que o choro é a linguagem do bebê, uma ferramenta de comunicação, o bebê tem duas escollhas se ninguém o escutar. Ele pode chorar mais e mais alto, mais forte, e produzir sons bem perturbadores, ou ele pode se calar e se tornar um "bom bebê " (significando "quieto"). Se ninguém escutar, ele vai se tornar um bebê muito desencorajado. Ele vai aprender uma coisa que você não quer que ele faça: vai aprender que ele não pode se comunicar.
O bebê perde a confiança no valor do seu sinal do choro - e talvez também perca confiança na correspondência das pessoas que tomam conta dele. Não somente o sinal vital do bebê se "perdeu", mas um ingrediente importantíssimo na relação pais-filhos se perde também - a sensibilidade! Quando você responde intuitivamente às necessidades do seu bebê, quando você trata o choro como uma "pista":- bebê chora, você responde, e faz isso centenas de vezes nos primeiros meses, o bebê aprende a dar a "pista" melhor (o choro se torna menos e menos ruidoso e adquire uma qualidade comunicativa como se o bebê aprendesse a "falar melhor"). Do outro lado da moeda da comunicação mãe-bebê, você aprende a "ler" o choro do seu bebê e a responder apropriadamente (sabendo quando dizer "sim" e quando dizer "não" e o quanto você precisa ser rápida).
Com o tempo você aprende a razão fundamental da sensibilidade ao choro: ler a linguagem corporal do bebê e responder aos seus sinais ANTES do choro, de maneira que o bebê nem sempre terá que chorar para comunicar uma necessidade.
Agora vamos analisar o que acontece quando você "endurece seu coração" e vê o choro do bebê como controle e não como uma ferramenta de comunicação, e ignora o choro do bebê. Quando você vai contra seus instintos biológicos, você se desensibiliza a si mesma em relação aos sinais do bebê e suas respostas instintivas.
Eventualmente, o choro passa a te perturbar. você perde a confiança nos sinais do bebê, e perde a confiança na sua própria habilidade de entender a linguagem primitiva do bebê. Uma distância cada vez maior ocorre entre você e o bebê, e você corre o risco de se tornar o que os pediatras chamam de: doutor-me-diga-o-que-fazer. Você lê um livro em vez de ler o seu bebê. Então, não ouvir e responder com sensibilidade ao choro do bebê é uma situação em que todos perdem. O bebê perde a confiança nas pessoas que tomam conta dele, e quem toma conta dele perde a confiança na sua própria sensibilidade.
A mãe perdeu a confiança nela mesma. Para ilustrar como uma mãe pode enfraquecer o dom natural da sensibilidade ao bebê quando ela se deixa levar por conselhos errados, uma mãe veterana recentemente nos contou essa história.
"Eu fui visitar minha amiga que teve bebê. Enquanto estávamos falando, sua bebê de 3 semanas de vida começou a chorar em outra sala. O bebê continou chorando, mais forte e mais alto. Eu estava quase me levantando e indo eu mesma confortar o bebê. O choro do bebê não a incomodou, mas incomodava a mim. Meus seios quase começaram a jorrar leite! Ainda assim minha amiga parecia não ouvir os sinais do bebê. Finalmente, eu não consegui aguentar mais e disse: "Tudo bem, vá lá atender seu bebê, nós podemos conversar mais tarde" Ela respondeu, "não, ainda não é hora de mamar". Sem acreditar, eu perguntei: "Mary, onde foi que te deram esse conselho tão prejudicial?" "Numa aula de treinamento de bebês na igreja," ela insistiu orgulhosa. "Eu quero que meu bebê aprenda que EU estou no controle, e não ele."
Essa mãe de primeira viagem, querendo fazer o melhor para o seu bebê e acreditando que estava sendo uma boa mãe, permitiu-se sucumbir aos profetas dos conselhos ruins, e estava perdendo toda a sua sensibilidade natural em relação ao seu bebê. Ela está começando sua carreira em maternidade com uma distância cada vez maior entre ela e seu bebê. O par mãe-filho estava se "desconectando".
Este artigo, original em inglês, pode ser lido em
http://www.askdrsears.com/topics/fussy-baby/letting-baby-cry-it-out-yes-no
A melhor parte pra mim é "não é somente para o bebê que o choro tem um propósito maravilhoso; é também muito útil para os pais, especialmente para mãe. Quando uma mãe ouve seu bebê chorar, o fluxo de sangue aumenta em direção aos seios, acompanhado de uma compulsão biológica imensa de pegar o bebê e amamentá-lo. (amamentar no sentido de confortar, não somente de alimentar). Como um bônus biológico, os hormônios maternais liberados quando o bebê amamenta relaxam a mãe, então ela fica menos tensa e mais cuidadosa em resposta às necessiaddes do bebê. Essas mudanças biológicas - parte do propósito da comunicação mãe-bebê - explicam porque é fácil para alguém de fora aconselhar a deixar seu bebê chorando, mas é muito difícil para você fazer isso. O conselho é contra-produtivo e não é biologicamente correto."
Abaixo o texto na integra.
"No topo da minha lista de conselhos inúteis, está um que todos os pais praticamente ouvem, é deixar o bebê chorar para dormir. Para ver como esse conselho é ignorante, vamos analizar cada palavra nessa relação mamãe-bebê"
"Se pelo menos o meu bebê pudesse falar em vez de chorar eu saberia o que ele quer" diz Janet, mãe de um bebê exigente e choroso. "Seu bebê pode falar", nós dizemos. "A chave para entender é aprender a ouvir. Quando você aprende a lingüagem especial do choro do seu bebê, você será capaz de responder sensivelmente. Aqui algumas dicas que ajudarão a descobrir o que o seu bebê está tentando dizer com o choro.
O choro não é apenas um som, é um sinal, projetado para a sobrevivência do bebê e desenvolvimento dos pais. não responder ao choro faz com que ambos, bebê e pais, percam. Vejam porque. Nos primeiros meses de vida, bebês não conseguem verbalizar suas necessidades. Para preencher essa lacuna até que o bebê possa falar sua lingua, bebês têm uma linguagem única chamada "choro".
Bebês sentem uma necessidade, como fome ou necessidade de ser confortado quando angustiado, e essa necessidade desencadeia um som que chamamos choro. O bebê não pensa na sua cabecinha: "São 3 da manhã, e eu acho que vou acordar mamãe para um leitinho". não! Esse raciocínio defeituoso está pondo uma interpretação de adulto na cabeça de um bebezinho. Além disso, bebês não têm a capacidade mental de entender porque os pais responderiam ao seu choro às 3 da tarde mas não às 3 da manhã. O choro do recém-nascido está dizendo: Eu preciso de algo, alguma coisa não está certa aqui. Por favor me ajude a consertar."
Um dos conselhos mais ouvidos, e um dos piores, é "deixe seu bebê chorar sozinho"!. Para ver como é inútil e até perigoso esse conselho, vamos analizar cada palavra na relação mamãe-bebê.
"Deixe seu bebê". - Alguém que não tem conexão biológica com seu bebê, não o conhece nem investe nada nele, e nem está lá às 3 da manhã quando o bebê chora, tem a coragam de te aconselhar como responder (ou não) ao choro do seu bebê. O choro tem um propósito maravilhoso. Considere o que aconteceria se o bebê não chorasse.
Ele está com fome mas não acorda ("Ele dorme a noite toda, vangloriam-se pais de um bebê treinado a dormir com o método do choro). Ele está com dor, mas não comunica a ninguém. Essa falta de comunicação é conhecida no fim como "falência para prosperar" "Prosperar" significa não somente ganhar peso, mas crescer ao máximo potencial emocionalmente, fisicamente e intelectualmente.
"Chorar" - não é somente para o bebê que o choro tem um propósito maravilhoso; é também muito útil para os pais, especialmente para mãe. Quando uma mãe ouve seu bebê chorar, o fluxo de sangue aumenta em direção aos seios, acompanhado de uma compulsão biológica imensa de pegar o bebê e amamentá-lo. (amamentar no sentido de confortar, não somente de alimentar). Como um bônus biológico, os hormônios maternais liberados quando o bebê amamenta relaxam a mãe, então ela fica menos tensa e mais cuidadosa em resposta às necessiaddes do bebê. Essas mudanças biológicas - parte do propósito da comunicação mãe-bebê - explicam porque é fácil para alguém de fora aconselhar a deixar seu bebê chorando, mas é muito difícil para você fazer isso. O conselho é contra-produtivo e não é biologicamente correto.
"Chorar"" - Considere o que exatamente é isso. "Deixar chorar" é um hábito adequado? Provavelmente não, porque para os bebês chorar não é um ato de diversão. E, ao contrário do pensamento popular, chorar não é "bom para os pulmoes do bebê". Essa crença não é fisiologicamente correta. O choro é uma necessidade emocional e física. Algo não está certo e o único jeito do bebê nos falar é pelo choro, nos pedindo para "consertar". Nos primeiros meses, considere os choros do bebê com um sinal de alguma necessidade - comunicação, e não manipulação.
Dica aos pais: bebês choram para comunicar - não para manipular.
"Sozinho" - O que isso significa de verdade? O que acontece para o bebê, para os pais e para a relação entre eles quando um bebê é deixado chorando sozinho? Uma vez que o choro é a linguagem do bebê, uma ferramenta de comunicação, o bebê tem duas escollhas se ninguém o escutar. Ele pode chorar mais e mais alto, mais forte, e produzir sons bem perturbadores, ou ele pode se calar e se tornar um "bom bebê " (significando "quieto"). Se ninguém escutar, ele vai se tornar um bebê muito desencorajado. Ele vai aprender uma coisa que você não quer que ele faça: vai aprender que ele não pode se comunicar.
O bebê perde a confiança no valor do seu sinal do choro - e talvez também perca confiança na correspondência das pessoas que tomam conta dele. Não somente o sinal vital do bebê se "perdeu", mas um ingrediente importantíssimo na relação pais-filhos se perde também - a sensibilidade! Quando você responde intuitivamente às necessidades do seu bebê, quando você trata o choro como uma "pista":- bebê chora, você responde, e faz isso centenas de vezes nos primeiros meses, o bebê aprende a dar a "pista" melhor (o choro se torna menos e menos ruidoso e adquire uma qualidade comunicativa como se o bebê aprendesse a "falar melhor"). Do outro lado da moeda da comunicação mãe-bebê, você aprende a "ler" o choro do seu bebê e a responder apropriadamente (sabendo quando dizer "sim" e quando dizer "não" e o quanto você precisa ser rápida).
Com o tempo você aprende a razão fundamental da sensibilidade ao choro: ler a linguagem corporal do bebê e responder aos seus sinais ANTES do choro, de maneira que o bebê nem sempre terá que chorar para comunicar uma necessidade.
Agora vamos analisar o que acontece quando você "endurece seu coração" e vê o choro do bebê como controle e não como uma ferramenta de comunicação, e ignora o choro do bebê. Quando você vai contra seus instintos biológicos, você se desensibiliza a si mesma em relação aos sinais do bebê e suas respostas instintivas.
Eventualmente, o choro passa a te perturbar. você perde a confiança nos sinais do bebê, e perde a confiança na sua própria habilidade de entender a linguagem primitiva do bebê. Uma distância cada vez maior ocorre entre você e o bebê, e você corre o risco de se tornar o que os pediatras chamam de: doutor-me-diga-o-que-fazer. Você lê um livro em vez de ler o seu bebê. Então, não ouvir e responder com sensibilidade ao choro do bebê é uma situação em que todos perdem. O bebê perde a confiança nas pessoas que tomam conta dele, e quem toma conta dele perde a confiança na sua própria sensibilidade.
A mãe perdeu a confiança nela mesma. Para ilustrar como uma mãe pode enfraquecer o dom natural da sensibilidade ao bebê quando ela se deixa levar por conselhos errados, uma mãe veterana recentemente nos contou essa história.
"Eu fui visitar minha amiga que teve bebê. Enquanto estávamos falando, sua bebê de 3 semanas de vida começou a chorar em outra sala. O bebê continou chorando, mais forte e mais alto. Eu estava quase me levantando e indo eu mesma confortar o bebê. O choro do bebê não a incomodou, mas incomodava a mim. Meus seios quase começaram a jorrar leite! Ainda assim minha amiga parecia não ouvir os sinais do bebê. Finalmente, eu não consegui aguentar mais e disse: "Tudo bem, vá lá atender seu bebê, nós podemos conversar mais tarde" Ela respondeu, "não, ainda não é hora de mamar". Sem acreditar, eu perguntei: "Mary, onde foi que te deram esse conselho tão prejudicial?" "Numa aula de treinamento de bebês na igreja," ela insistiu orgulhosa. "Eu quero que meu bebê aprenda que EU estou no controle, e não ele."
Essa mãe de primeira viagem, querendo fazer o melhor para o seu bebê e acreditando que estava sendo uma boa mãe, permitiu-se sucumbir aos profetas dos conselhos ruins, e estava perdendo toda a sua sensibilidade natural em relação ao seu bebê. Ela está começando sua carreira em maternidade com uma distância cada vez maior entre ela e seu bebê. O par mãe-filho estava se "desconectando".
Este artigo, original em inglês, pode ser lido em
http://www.askdrsears.com/topics/fussy-baby/letting-baby-cry-it-out-yes-no
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Humanização
Tá certo que Lucas já nasceu, mas a verdade é que eu nunca escrevi aqui sobre as dificuldades de se ter um parto descente e humanizado aqui no Brasil.
Acredito que a primeira difuculdade está em nós mesmos, pelo menos comigo foi assim. A maior barreira entre eu e um parto humanizado era eu mesma. Cheia de ideia erradas e pré-concebidas, simplesmente repetindo por aí as coisas que ouvia. Tinha pra mim bem no começo da gestação que a cesária com hora marcada era a melhor opção, afinal pra que "sofrer" as terríveis dores do parto? Que mulheres que tiveram parto normal só tem o segundo filho pq nosso organismo faz com que esqueçamos a tamanha dor que foi! Além do que tinha o risco de ficar toda flácida e com uma incontinencia urinária eterna!
Acho que por aí dá pra se ter uma ideia de quão grande era minha ignorância e quão grande foi a muralha que derrubei até saber que tudo isso era papo de mãe desinformada e que caiu na conversa do médico cesarista, sem nem ao menos se questionar e dar uma googlada por aí. Eu mesma estava indo por esse caminho, entregando minha gravidez de mãos beijadas para o médico, sendo totalmente passiva, até que encontrei a luz! E o mais engraçado é que quem ascendeu essa luzinha foi o próprio médico cesarista qdo eu perguntei a ele sobre parto normal. Ele veio com um discurso tão horripilante, me enchendo de medo que na hora eu parei e pensei, e vi que não fazia sentido! Afinal, evolucionista que sou, se fosse tão horrível assim a humanidade tinha acabado no meio do caminho, teríamos sido eliminados pela seleção natural, tamanha era a dor, o desgaste e as consequências de um parto natural. No mesmo dia dessa fatídica consulta, fui pela primeira vez em uma reunião do grupo Samaúma. Nem sabia o que era o Samaúma, achava que era apenas mais um grupo de gestantes, sentadinhas juntas falando sobre as dúvidas da maternidade e da decoração de quarto de bebe. Tamanho engano... O Samaúma trata-se de um grupo sobre parto humanizado, que luta para que a mulher empodere-se e assuma o papel de protagonista do seu próprio parto e que tenha o direito de viver esse momento de forma humanizada e com dignidade, sendo respeitada e escutada nesse momento!
Saí de lá com a cabeça a mil, era tanta coisa nova, tanta informação errada e preconceituosa que eu tinha, e tantas dúvidas haviam surgido... Minha única certeza era a que eu queria aquilo pra mim, queria vivenciar meu parto, ser protagonista dele, trazer meu filho ao mundo através de um esforço conjunto meu e dele.
Sim, tudo é mesmo lindo no parto humanizado mas não é perfeito. E digo isso pq não é acessível a todas as mulheres que o desejam. Pois depois de vc vencer suas próprias barreiras vc tem que literalmente vencer o mundo! Primeiro as pessoas ao seu redor, pois quem não está dentro desse mundo humanizado dificilmente entende a opção por um parto natural, principalmente se ele for domiciliar. Aí sim é que vão te chamar de doida desvairada que está colocando em risco a vida do próprio filho, mal sabem essas pessoas que se sua gravidez é de baixo risco é até mais seguro nascer em casa longe do ambiente hospitalar, onde há uma chance até maior de infecções. Sem contar a velha história de pra que sofrer com o parto natural e que essa coisa de não tomar anestesia só pode ser promessa sendo paga. A verdade é que a cesária dói e muito, e digo por experiência própria, e essa dor vai muito além da dor física, principalmente se vc é humanizada. E a briga mais ferrenha de todas é a contra o sistema. No Brasil infelizmente temos altíssimas taxas de cesárias, chegando na casa dos 80% se contarmos apenas a rede particular, sendo que a OMS recomenda uma taxa máxima de 15%. Além disso os partos vaginais feitos no Brasil em sua grande maioria são extremamente intervencionistas, seguindo um protocolo padrão de ocitocina na veia para o TP andar mais rápido, mulheres deitadas na cama e em jejum, estourar a bolsa logo caso a mesma ainda não tenha estourado, analgesia de rotina, episiotomia de rotina e até mesmo uso de fórceps de rotina em alguns hospitais, fora o fato de que a dilatação tem que a contecer rapidamente, caso contrário vc acaba em uma cesária de qq jeito. São raríssímos os lugares em que vc pode ter um parto natural e humanizado, onde vc possa escolher a posição mais confortável, onde as intervenções não são feitas de rotina, mas sim analisadas em cada caso. E mais raros do que os lugares são os profissionais que sabem assistir um parto humanizado. Sendo assim, em sua maioria eles não atendem pelo convênio, afinal um parto humanizado demanda tempo e dedicação, e não é possível se atender a várias gestantes ao mesmo tempo, existe um número máximo para que cada uma tenha um atendimento intimista e se sinta segura ao lado do médico que escolheu, e o valor pago pelos convênios tanto por consulta qto por parto chega a ser rídiculo! E isso falando dos médicos, pq no caso das parteiras, que para quem não sabe são obstetrizes ou enfermeiras obstétricas, nem mesmo existe essa possibilidade de serem do convenio. Ou seja, vc tem que bancar do seu bolso, e infelizmente não é barato. E por mais que a maioria dos profissionais humanizados facilitem pagamento, a verdade é que a grande a maioria não tem condições de pagar. E muitos dos que teriam condições de pagar ficam em dúvida já que tem convênio e se questionam sobre o pq pagar se pode ser de graça (excessão para quem mora em Campinas, que só não paga se for com o plantonista!). Ou seja, ter um parto humanizado no Brasil é muito difícil mesmo e infelizmente nem sempre basta querer...
O bom é que esse movimento tem crescido cada vez mais, e cada vez há mais profissionais disponíveis (fato que barateia o custo) e tb mais hospitais abrindo espaço para a humanização, embora a parteiras ainda só possam atender em casa, o que é bem diferente do que acontece em países da Europa como França e Holanda, onde o médico só entra em cena em caso de gravidez de alto risco.
Quem acompanha esse blog sabe que infelizmente não pude trazer meu filho ao mundo através de parto natural, pois minha gravidez se tornou de alto risco e por mais que tenhamos tentado o PN não foi possível. Mas mesmo assim sou uma privilegiada em meio a tantas outras mulheres, pois tive a oportunidade de conseguir seguir dentro da minha escolha por uma parto humanizado, agradeço por naquele momento ter tido ao meu lado uma equipe linda e humanizada (obstetra, doulas e neonatologista) que tratou a mim e ao Lucas com todo o respeito e carinho que merecíamos, e que me permitiu vivenciar com alegria àquele momento.
A verdade é que só depende de nós mulheres lutar para mudar essa realidade no Brasil, para que um dia o parto humanizado seja a rotina e que cesárias só aconteçam qdo realmente necessárias.
E pra quem quiser se informar mais:
GAMA
Parto do princípio
Samaúma
Ou então dá um google para "parto humanizado", pois informação é o que não falta, basta apenas filtrar.
Empoderem-se!!!!
Acredito que a primeira difuculdade está em nós mesmos, pelo menos comigo foi assim. A maior barreira entre eu e um parto humanizado era eu mesma. Cheia de ideia erradas e pré-concebidas, simplesmente repetindo por aí as coisas que ouvia. Tinha pra mim bem no começo da gestação que a cesária com hora marcada era a melhor opção, afinal pra que "sofrer" as terríveis dores do parto? Que mulheres que tiveram parto normal só tem o segundo filho pq nosso organismo faz com que esqueçamos a tamanha dor que foi! Além do que tinha o risco de ficar toda flácida e com uma incontinencia urinária eterna!
Acho que por aí dá pra se ter uma ideia de quão grande era minha ignorância e quão grande foi a muralha que derrubei até saber que tudo isso era papo de mãe desinformada e que caiu na conversa do médico cesarista, sem nem ao menos se questionar e dar uma googlada por aí. Eu mesma estava indo por esse caminho, entregando minha gravidez de mãos beijadas para o médico, sendo totalmente passiva, até que encontrei a luz! E o mais engraçado é que quem ascendeu essa luzinha foi o próprio médico cesarista qdo eu perguntei a ele sobre parto normal. Ele veio com um discurso tão horripilante, me enchendo de medo que na hora eu parei e pensei, e vi que não fazia sentido! Afinal, evolucionista que sou, se fosse tão horrível assim a humanidade tinha acabado no meio do caminho, teríamos sido eliminados pela seleção natural, tamanha era a dor, o desgaste e as consequências de um parto natural. No mesmo dia dessa fatídica consulta, fui pela primeira vez em uma reunião do grupo Samaúma. Nem sabia o que era o Samaúma, achava que era apenas mais um grupo de gestantes, sentadinhas juntas falando sobre as dúvidas da maternidade e da decoração de quarto de bebe. Tamanho engano... O Samaúma trata-se de um grupo sobre parto humanizado, que luta para que a mulher empodere-se e assuma o papel de protagonista do seu próprio parto e que tenha o direito de viver esse momento de forma humanizada e com dignidade, sendo respeitada e escutada nesse momento!
Saí de lá com a cabeça a mil, era tanta coisa nova, tanta informação errada e preconceituosa que eu tinha, e tantas dúvidas haviam surgido... Minha única certeza era a que eu queria aquilo pra mim, queria vivenciar meu parto, ser protagonista dele, trazer meu filho ao mundo através de um esforço conjunto meu e dele.
Sim, tudo é mesmo lindo no parto humanizado mas não é perfeito. E digo isso pq não é acessível a todas as mulheres que o desejam. Pois depois de vc vencer suas próprias barreiras vc tem que literalmente vencer o mundo! Primeiro as pessoas ao seu redor, pois quem não está dentro desse mundo humanizado dificilmente entende a opção por um parto natural, principalmente se ele for domiciliar. Aí sim é que vão te chamar de doida desvairada que está colocando em risco a vida do próprio filho, mal sabem essas pessoas que se sua gravidez é de baixo risco é até mais seguro nascer em casa longe do ambiente hospitalar, onde há uma chance até maior de infecções. Sem contar a velha história de pra que sofrer com o parto natural e que essa coisa de não tomar anestesia só pode ser promessa sendo paga. A verdade é que a cesária dói e muito, e digo por experiência própria, e essa dor vai muito além da dor física, principalmente se vc é humanizada. E a briga mais ferrenha de todas é a contra o sistema. No Brasil infelizmente temos altíssimas taxas de cesárias, chegando na casa dos 80% se contarmos apenas a rede particular, sendo que a OMS recomenda uma taxa máxima de 15%. Além disso os partos vaginais feitos no Brasil em sua grande maioria são extremamente intervencionistas, seguindo um protocolo padrão de ocitocina na veia para o TP andar mais rápido, mulheres deitadas na cama e em jejum, estourar a bolsa logo caso a mesma ainda não tenha estourado, analgesia de rotina, episiotomia de rotina e até mesmo uso de fórceps de rotina em alguns hospitais, fora o fato de que a dilatação tem que a contecer rapidamente, caso contrário vc acaba em uma cesária de qq jeito. São raríssímos os lugares em que vc pode ter um parto natural e humanizado, onde vc possa escolher a posição mais confortável, onde as intervenções não são feitas de rotina, mas sim analisadas em cada caso. E mais raros do que os lugares são os profissionais que sabem assistir um parto humanizado. Sendo assim, em sua maioria eles não atendem pelo convênio, afinal um parto humanizado demanda tempo e dedicação, e não é possível se atender a várias gestantes ao mesmo tempo, existe um número máximo para que cada uma tenha um atendimento intimista e se sinta segura ao lado do médico que escolheu, e o valor pago pelos convênios tanto por consulta qto por parto chega a ser rídiculo! E isso falando dos médicos, pq no caso das parteiras, que para quem não sabe são obstetrizes ou enfermeiras obstétricas, nem mesmo existe essa possibilidade de serem do convenio. Ou seja, vc tem que bancar do seu bolso, e infelizmente não é barato. E por mais que a maioria dos profissionais humanizados facilitem pagamento, a verdade é que a grande a maioria não tem condições de pagar. E muitos dos que teriam condições de pagar ficam em dúvida já que tem convênio e se questionam sobre o pq pagar se pode ser de graça (excessão para quem mora em Campinas, que só não paga se for com o plantonista!). Ou seja, ter um parto humanizado no Brasil é muito difícil mesmo e infelizmente nem sempre basta querer...
O bom é que esse movimento tem crescido cada vez mais, e cada vez há mais profissionais disponíveis (fato que barateia o custo) e tb mais hospitais abrindo espaço para a humanização, embora a parteiras ainda só possam atender em casa, o que é bem diferente do que acontece em países da Europa como França e Holanda, onde o médico só entra em cena em caso de gravidez de alto risco.
Quem acompanha esse blog sabe que infelizmente não pude trazer meu filho ao mundo através de parto natural, pois minha gravidez se tornou de alto risco e por mais que tenhamos tentado o PN não foi possível. Mas mesmo assim sou uma privilegiada em meio a tantas outras mulheres, pois tive a oportunidade de conseguir seguir dentro da minha escolha por uma parto humanizado, agradeço por naquele momento ter tido ao meu lado uma equipe linda e humanizada (obstetra, doulas e neonatologista) que tratou a mim e ao Lucas com todo o respeito e carinho que merecíamos, e que me permitiu vivenciar com alegria àquele momento.
A verdade é que só depende de nós mulheres lutar para mudar essa realidade no Brasil, para que um dia o parto humanizado seja a rotina e que cesárias só aconteçam qdo realmente necessárias.
E pra quem quiser se informar mais:
GAMA
Parto do princípio
Samaúma
Ou então dá um google para "parto humanizado", pois informação é o que não falta, basta apenas filtrar.
Empoderem-se!!!!
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Será que tem prego no berço (de dia)?
Tá certo que Lucas é um santo menino! Não teve cólicas, mama super bem, é risonho e já dorme praticamente a noite toda, mas nem por isso ele não deixar de ser viciado em colo!
Durante a noite, depois das 23h ele aceita o berço que é uma beleza mas antes disso... Vai tentar dar uma folguinha pro seu braço pra ver se ele pára mais do que 20min lá dentro! Fora do colo só se for pra ficar no tablado conversando com a mamãe ou se for pra passear pelo condomínio no carrinho ou no caguru, e ah em dias de desapego ele aceita ficar na cadeirinha vendo Galinha Pintadinha! Agora qdo dorme é só colo mesmo!
Mamãe aqui já de acostumou, e se for pra escolher antes o vício em colo que as cólicas e prião de ventre! Sendo assim descobri que toda mãe tem que ter um pouco de polvo, e que uma mão faz muito mais coisas sozinhas do que se imagina!
Durante a noite, depois das 23h ele aceita o berço que é uma beleza mas antes disso... Vai tentar dar uma folguinha pro seu braço pra ver se ele pára mais do que 20min lá dentro! Fora do colo só se for pra ficar no tablado conversando com a mamãe ou se for pra passear pelo condomínio no carrinho ou no caguru, e ah em dias de desapego ele aceita ficar na cadeirinha vendo Galinha Pintadinha! Agora qdo dorme é só colo mesmo!
Mamãe aqui já de acostumou, e se for pra escolher antes o vício em colo que as cólicas e prião de ventre! Sendo assim descobri que toda mãe tem que ter um pouco de polvo, e que uma mão faz muito mais coisas sozinhas do que se imagina!
domingo, 11 de setembro de 2011
Mil e uma utilidades
Pode ser que antes de se tornar mãe vc acredite que seu peito serve apenas para alimentar, mas como mãe eu posso te garantir que não! Te garanto que ele tem mil e uma utildades: é alimento, é água, é carinho, conforto, chupeta, lufital (sim todas vez que mama Lucas faz puns e mais puns), ajudante pro cocô sair, é contato, é cheiro, é chamego, é sonífero e por aí vai.
Afinal tá com fome, tá com sede, tá de manha, tá com sono, chama o amigo peito que ele resolve ;o)
Afinal tá com fome, tá com sede, tá de manha, tá com sono, chama o amigo peito que ele resolve ;o)
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
E tem como não babar?
Não há nada mais fascinanate do que ver o Lucas se desenvolver, aprender e adquirir novas habilidades. Agora além de viver distribuindo sorrisos meu filhote tb está super falante!
Branquelinho lindo da mamãe!
Branquelinho lindo da mamãe!
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
50 dias de amor incondicional
Hj meu Lucas completa 50 dias, e por mais redundante que possa parecer passou, ou melhor está passando rápido demais! Lucas já não é mais aquele bebezinho recém-nascido que só mama e dorme. Apesar de dormir bastante ainda, ele já evoluiu tanto, aprendeu tanta coisa nova... Lucas já sorri, e que sorriso mais gostoso tem meu filho, um sorriso de encher os olhos de alegria; basta brincar um pouquinho com ele que logo o sorriso aparece. Ele também já mama de olhos abertos, e faltam palavras pra descrever o quanto isso é emocionante. Na semana passada enquanto mamava além de me olhar nos olhos ele sorriu o tempo todo, e claro que a mamãe aqui chorou de emoção! Outra coisa é que agora ele já me reconhece e demostra claramente a preferência pelo colinho da mamãe, papai inclusive tem ficado um pouco tristinho com isso; mas tb entende que Lucas fica comigo o dia todo, mama em meu seio, fica no meu colo, ganha muito chamego, escuta o som da minha voz o tempo todo, natural a preferência; e mamãe aqui adora!
Lucas começou a emitir seus primeiros son, agora são muitos aus, agus e agas ao longo do dia. Tb descobriu a grande caixa mágica, vulgo televisão, e a Galinha Pintadinha! Pois é, apesar de apenas 50 dias meu filhote adora ver o dvd que é cheio de cores e com músicas do folclore brasileiro, principalmente qdo mamãe fica cantando junto com ele ;o)
Ocorreu tb a primeira grande separação, já que faz uma semana que Lucas tem dormido no berço em seu próprio quarto. Ele está se adaptando muito bem e por mim e pelo Gui ele ainda dormiria mais um tempo em nosso quarto, mas como ele dormia no carrinho foi ficando meio desconfortável pra ele. Na primeira noite ele estranhou um pouco e acordou mais do que ao habitual, mas agora ele já entrou no ritmo e acorda apenas 2 vezes por noite, sendo que chegou a dormir uma noite toda já! Mamãe é que levanta umas 8 vezes pra saber se está tudo bem com o pequeno.
Obviamente, como como mãe de primeira viagem, conselhos "bem intensionados" foi o que não faltou! Realmente, todo mundo tem uma dica pra te dar, mesmo pessoas que não tem filhos! E os conselhos sempre se repetem, ditos das mais diversas maneiras e por diferentes pessoas. Impressionante, não?!
Sendo assim, já ouvimos:
- mas esse menino soluça demais, deve estar com frio (mesmo qdo o sol raiava forte do lado de fora, fazendo uns 32 graus),
- segura direito esse menino, olha as costas dele, vai virar (ALOUU, o filho é meu, pode ter certeza de que sou a pessoas mais cuidadosa do mundo com ele!)
- não coloca ele pra dormir na sua cama, depois ele não sai mais, além disso vai que de noite vc role pra cima dele (rolar pra cima de meu filho?! fala sério! Das poucas vezes em que ele dormiu na nossa cama, podem ter certeza de que só ele dormiu de verdade, hehehe. E medo dele não sair mais da minha cama é zero, só não fazemos cama comprtilhada pq falta espaço mesmo)
- vai acostumar mal esse menino de tanto que pega ele no colo, tá criando um monstrinho (dou colo e dou muito mesmo, afinal logo ele cresce e não vai mais querer colo de mãe, além disso não tenho coragem de deixar ele chorando no berço pra acostumar, tudo tem seu tempo e se o colo acalma é pq ele precisa desse contato, afinal ficou nove meses ligado em mim!)
E por aí vai...
Tb recebemos vários elogios, os quais aceitamos alegremente, pois mergulhamos de cabeça nessa tal de maternidade/paternidade, e modestia à parte estamos sim nos saindo muito bem, cuidando do nosso filhote do nosso jeito, seguindo nosso instinto e coração.
Fácil não é, muito pelo contrário é um desafio diário, além de cansativo. E agora que sou mãe tenho certeza que maternidade não é para todos, pois vc precisa se doar integralmente e precisa estar emocionalmente preparada pra isso. Mas com certeza, cada noite mal dormida, cada estria nova, cada lagrima que vc derramou por não saber o que fazer enquanto seu filho chorava estridantemente, vale a pena. Não tem como não olhar para aquele pinguinho de gente e não ver seu próprio coração fora do corpo. É amor demais!
Lucas começou a emitir seus primeiros son, agora são muitos aus, agus e agas ao longo do dia. Tb descobriu a grande caixa mágica, vulgo televisão, e a Galinha Pintadinha! Pois é, apesar de apenas 50 dias meu filhote adora ver o dvd que é cheio de cores e com músicas do folclore brasileiro, principalmente qdo mamãe fica cantando junto com ele ;o)
Ocorreu tb a primeira grande separação, já que faz uma semana que Lucas tem dormido no berço em seu próprio quarto. Ele está se adaptando muito bem e por mim e pelo Gui ele ainda dormiria mais um tempo em nosso quarto, mas como ele dormia no carrinho foi ficando meio desconfortável pra ele. Na primeira noite ele estranhou um pouco e acordou mais do que ao habitual, mas agora ele já entrou no ritmo e acorda apenas 2 vezes por noite, sendo que chegou a dormir uma noite toda já! Mamãe é que levanta umas 8 vezes pra saber se está tudo bem com o pequeno.
Obviamente, como como mãe de primeira viagem, conselhos "bem intensionados" foi o que não faltou! Realmente, todo mundo tem uma dica pra te dar, mesmo pessoas que não tem filhos! E os conselhos sempre se repetem, ditos das mais diversas maneiras e por diferentes pessoas. Impressionante, não?!
Sendo assim, já ouvimos:
- mas esse menino soluça demais, deve estar com frio (mesmo qdo o sol raiava forte do lado de fora, fazendo uns 32 graus),
- segura direito esse menino, olha as costas dele, vai virar (ALOUU, o filho é meu, pode ter certeza de que sou a pessoas mais cuidadosa do mundo com ele!)
- não coloca ele pra dormir na sua cama, depois ele não sai mais, além disso vai que de noite vc role pra cima dele (rolar pra cima de meu filho?! fala sério! Das poucas vezes em que ele dormiu na nossa cama, podem ter certeza de que só ele dormiu de verdade, hehehe. E medo dele não sair mais da minha cama é zero, só não fazemos cama comprtilhada pq falta espaço mesmo)
- vai acostumar mal esse menino de tanto que pega ele no colo, tá criando um monstrinho (dou colo e dou muito mesmo, afinal logo ele cresce e não vai mais querer colo de mãe, além disso não tenho coragem de deixar ele chorando no berço pra acostumar, tudo tem seu tempo e se o colo acalma é pq ele precisa desse contato, afinal ficou nove meses ligado em mim!)
E por aí vai...
Tb recebemos vários elogios, os quais aceitamos alegremente, pois mergulhamos de cabeça nessa tal de maternidade/paternidade, e modestia à parte estamos sim nos saindo muito bem, cuidando do nosso filhote do nosso jeito, seguindo nosso instinto e coração.
Fácil não é, muito pelo contrário é um desafio diário, além de cansativo. E agora que sou mãe tenho certeza que maternidade não é para todos, pois vc precisa se doar integralmente e precisa estar emocionalmente preparada pra isso. Mas com certeza, cada noite mal dormida, cada estria nova, cada lagrima que vc derramou por não saber o que fazer enquanto seu filho chorava estridantemente, vale a pena. Não tem como não olhar para aquele pinguinho de gente e não ver seu próprio coração fora do corpo. É amor demais!
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Será que é medo do choro?
Lucas nasceu há exatos 39 dias e com certeza virou meu mundo! E é engraçado ver como as pessoas, principalmente seus amigos, reagem ao fato de que agora eu e Gui somos pai e mãe.
Assim que ele nasceu recebemos centenas de mensagens via FB e celular, ligações e algumas visitas nos primeiros dias. No hospital vimos basicamente a família e apenas 2 casais de amigos. Qdo chegamos em casa continuamos recebendo a família ao longo desses quase 40 dias do Lucas, ele inclusive fez sua primeira viagem no ultimo fim de semana para conhecer a parte Cruzeirense da família; mas amigos mesmo só mais um casal amigos do Gui, dois amigos em comum e duas amigas em Cruzeiro.
Com relação à Czr, três outras amigas avisaram que estariam fora da cidade, mas uma delas disse que aparecia no domingo, mas não veio... Outras duas já tem filhas e ambas as meninas estavam doentes no final de semana, o que impossibilitou a visita. Sei que em Czr é tudo meio corrido e nem sempre é possível ver todos, mas de verdade gostaria que algumas delas tivessem se esforçado um pouco mais pra nos ver, mas tudo bem, haverão outras oportunidades.
Com relação aos amigos de Campinas é td bem mais fácil, afinal estamos na mesma cidade, eu sempre em casa... Daí hj resolvi mandar um lembretezinho dizendo que elas ainda não haviam vindo conhecer meu pitoquinho, e então uma amiga de Sorocaba que tb tem uma neném, fez um comentário de que os amigos não aparecem pq tem medo de choro. Será?
Bem, analisando à mim mesma antes de ser mãe, acho que é isso sim, medo do choro. Mas medo do choro no sentido de atrapalhar, de estar incomodando, de ficar sem saber o que fazer ou falar qdo o bb chora. Pois bem amigos saibam de uma "novidade", todo neném chora! E chora por qq coisa, afinal é através do choro que ele se comunica. Sendo assim chora pq tem fome, pq tem sede, pq tem cólica, pq tem gases, pq quer fazer cocô, pq tá sujo, pq tá com calor, pq tá com frio, pq quer carinho, ou simplesmente pq está entediado. Em resumo neném chora por tudo!
Então amigos não tenham medo de visitar seus amigos papais recentes, pois dificilmente vcs escaparão do choro do bb. E podem ter certeza tb de que se vcs realmente estiverem incomodando nós falaremos, afinal ser sempre franca e sincera com as pessoas é algo que vem com a maternidade/paternidade, pois agora nosso filho vem sempre em primeiros lugar!
Bjos e estamos aguardando as visitas
Papai, mamãe e Lucas ;o)
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Um mês de Lucas, papai e mamãe
Passou rápido, ou melhor passou voando, e meu pequeno está completando um mês hoje!
Nesse um mês minha vida mudou completamente, afinal agora sou mãe, tenho um filhotinho lindo que depende de mim e que eu amo mais do que tudo. Pode parecer clichê mas só mesmo tendo um filho pra saber o que é amor de verdade. E não me refiro só ao meu amor pelo meu filho, mas ao meu amor pelo pai do meu filho. Afinal nada pode despertar amor maior que ver o homem da sua vida se derretendo de amores pelo filhote, trocando fralda, colocando pra ninar com toda paciencia do mundo, e cuidando e muito de vc a mais nova mamãe do pedaço ;o)
Os primeiros dias não foram fáceis. Eu ainda cheia de dor por causa da cesária, praticamente imóvel na cama do hospital tendo que vencer meus medos em relação a dor, e ao que me esperava do lado de fora do hospital: se eu ia dar conta, se ia ser uma boa mãe, enfim, mil coisas na cabeça...
Fomos pra casa depois de 3 dias, e já no caminho o primeiro desafio: acertar o bebe conforto! Lucas odiou e menos de 5min depois de estar nele abriu um berreiro tão forte que eu achei que o menino fosse perder o ar! DESESPERADOR! Paramos o carro por duas vezes no caminho para eu amamentar e ele se acalmar um pouco. Na segunda parada acertamos a cadeirinha tb, que estava inclinada demais para o pequeno, e então conseguimos chegar em casa. Minha mãe veio e ficou 10 dias aqui conosco. Foi muito bom tê-la por perto, ela ajudou muito mas sem se meter demais sabe, sem achar que pq era mãe sabia muito mais e tinha resposta pra tudo; ou seja, foi muito muito bom ela ter vindo. E claro que ela adorou poder corujar o neto, hehehe
Foi otimo estar em casa, mas claro que nem tudo foram flores... Primeiro que meu leite ainda não havia descido qdo saí do hospital e assim nossa primeira noite foi de total desespero e olhos bem abertos, pois Lucas começou a ficar faminto, já que só o colostro não era mais suficiente pois sua reserva de gordura estava acabando. Passamos a noite acordados, com o pequeno berrando de fome! Eu tentanva o peito de todas as formas, mas como não vinha leite ele se desesperava e chorava com mais força ainda. Claro que do outro lado eu chorava tb, afinal ver seu filho chorar e não poder fazer nada é horrível! Lá pelas 5 da manhã ele dormiu de exaustão e nós tb. Qdo foi uma 8 ligamos para a neonato que nos orientou sobre o que fazer. Ela me receitou dois remédios para judar com a descida do leite e pediu para nós darmos uma dose de complemento pra ele até o leite descer, o que deveria acontecer a qq momento. Dar o complementou pro Lucas foi algo horrível pra mim, chorei o tempo todo em que o Gui fazia isso com o conta gotas, nem mesmo consegui ver a cena. Isso pq todas as minhas frustações com relação ao parto vieram a tona e se somaram a frustação de não conseguir amamentar meu filho... Me senti a pior mãe do mundo imaginado que não era capaz de amaentar meu filho, embora o leite só desça mesmo depois de alguns dias e quase todos os casais passam por essa fatídica noite da descida do leite! Mas naquela mesma tarde o leite desceu, e só eu sei o alívio que senti. Foi uma felicidade tão gde saber que de amamanetar eu não seria privada, que o complemtno iria estragar na prateleira ;o) Enfim, com excessão desse fatídico dia e dos 40mL de complemento, Lucas está completando hj 1 mês de amamentação exclusiva e sob livre demanda!
Com o passar dos dias as coisas foram se encaixando e ficando mais fáceis. Claro que Lucas ajudou, pois ele é um bb super calminho e sereno e que sempre dormiu a noite toda praticamente; ele acorda apenas 2 vezes na madrugada! Gui continuou se mostrando um super pai e super marido tb. Cuidou muito de mim até eu me recuperar da cesária, colocando até o celular pra despertar pra me dar os remédios pra dor na hora certa. Durante suas 3 semanas de licença paternidade e férias ele fez as trocas das fraldas e dos arrotos seu momento pai e filho. Hj já nos revesamos nessas tarefas, e eu assumi as trocas e arrotos da madrugada, mas o banho ainda continua sendo dado pelo super pai exclusivamente ;o)
Minha primeira semana sozinha com o Lucas foi bem tranquila, muito mais do que eu imaginava. Meu filhote é um fofo e foi e tem sido super bonzinho com a mamãe. Continua dormindo bem durante a tarde, chorando só mesmo pra mamar, vez ou outra que fica um pouquinho mais manhoso e só quer colo; mas mamãe aqui adora mimar o filhote. Ah, foi durante essa semana que eu finalmente consegui slingar meu filhote! Ainda estou aprimorando, mas ele gosta muito qdo eu consigo encaixá-lo diretinho, fica todo relaxado e curtindo o colinho.
Lucas foi uma verdadeira transformação em nossas vidas e cada coisinha que ele faz nos deixa babando, cada descoberta, cada mudança em sua fisionomia, cada coisa que ele aprende, cada nova etapa desenvolvida. Lucas com certeza é a alegria da casa e a luz de nossas vidas.
Nesse um mês minha vida mudou completamente, afinal agora sou mãe, tenho um filhotinho lindo que depende de mim e que eu amo mais do que tudo. Pode parecer clichê mas só mesmo tendo um filho pra saber o que é amor de verdade. E não me refiro só ao meu amor pelo meu filho, mas ao meu amor pelo pai do meu filho. Afinal nada pode despertar amor maior que ver o homem da sua vida se derretendo de amores pelo filhote, trocando fralda, colocando pra ninar com toda paciencia do mundo, e cuidando e muito de vc a mais nova mamãe do pedaço ;o)
Os primeiros dias não foram fáceis. Eu ainda cheia de dor por causa da cesária, praticamente imóvel na cama do hospital tendo que vencer meus medos em relação a dor, e ao que me esperava do lado de fora do hospital: se eu ia dar conta, se ia ser uma boa mãe, enfim, mil coisas na cabeça...
Fomos pra casa depois de 3 dias, e já no caminho o primeiro desafio: acertar o bebe conforto! Lucas odiou e menos de 5min depois de estar nele abriu um berreiro tão forte que eu achei que o menino fosse perder o ar! DESESPERADOR! Paramos o carro por duas vezes no caminho para eu amamentar e ele se acalmar um pouco. Na segunda parada acertamos a cadeirinha tb, que estava inclinada demais para o pequeno, e então conseguimos chegar em casa. Minha mãe veio e ficou 10 dias aqui conosco. Foi muito bom tê-la por perto, ela ajudou muito mas sem se meter demais sabe, sem achar que pq era mãe sabia muito mais e tinha resposta pra tudo; ou seja, foi muito muito bom ela ter vindo. E claro que ela adorou poder corujar o neto, hehehe
Foi otimo estar em casa, mas claro que nem tudo foram flores... Primeiro que meu leite ainda não havia descido qdo saí do hospital e assim nossa primeira noite foi de total desespero e olhos bem abertos, pois Lucas começou a ficar faminto, já que só o colostro não era mais suficiente pois sua reserva de gordura estava acabando. Passamos a noite acordados, com o pequeno berrando de fome! Eu tentanva o peito de todas as formas, mas como não vinha leite ele se desesperava e chorava com mais força ainda. Claro que do outro lado eu chorava tb, afinal ver seu filho chorar e não poder fazer nada é horrível! Lá pelas 5 da manhã ele dormiu de exaustão e nós tb. Qdo foi uma 8 ligamos para a neonato que nos orientou sobre o que fazer. Ela me receitou dois remédios para judar com a descida do leite e pediu para nós darmos uma dose de complemento pra ele até o leite descer, o que deveria acontecer a qq momento. Dar o complementou pro Lucas foi algo horrível pra mim, chorei o tempo todo em que o Gui fazia isso com o conta gotas, nem mesmo consegui ver a cena. Isso pq todas as minhas frustações com relação ao parto vieram a tona e se somaram a frustação de não conseguir amamentar meu filho... Me senti a pior mãe do mundo imaginado que não era capaz de amaentar meu filho, embora o leite só desça mesmo depois de alguns dias e quase todos os casais passam por essa fatídica noite da descida do leite! Mas naquela mesma tarde o leite desceu, e só eu sei o alívio que senti. Foi uma felicidade tão gde saber que de amamanetar eu não seria privada, que o complemtno iria estragar na prateleira ;o) Enfim, com excessão desse fatídico dia e dos 40mL de complemento, Lucas está completando hj 1 mês de amamentação exclusiva e sob livre demanda!
Com o passar dos dias as coisas foram se encaixando e ficando mais fáceis. Claro que Lucas ajudou, pois ele é um bb super calminho e sereno e que sempre dormiu a noite toda praticamente; ele acorda apenas 2 vezes na madrugada! Gui continuou se mostrando um super pai e super marido tb. Cuidou muito de mim até eu me recuperar da cesária, colocando até o celular pra despertar pra me dar os remédios pra dor na hora certa. Durante suas 3 semanas de licença paternidade e férias ele fez as trocas das fraldas e dos arrotos seu momento pai e filho. Hj já nos revesamos nessas tarefas, e eu assumi as trocas e arrotos da madrugada, mas o banho ainda continua sendo dado pelo super pai exclusivamente ;o)
Minha primeira semana sozinha com o Lucas foi bem tranquila, muito mais do que eu imaginava. Meu filhote é um fofo e foi e tem sido super bonzinho com a mamãe. Continua dormindo bem durante a tarde, chorando só mesmo pra mamar, vez ou outra que fica um pouquinho mais manhoso e só quer colo; mas mamãe aqui adora mimar o filhote. Ah, foi durante essa semana que eu finalmente consegui slingar meu filhote! Ainda estou aprimorando, mas ele gosta muito qdo eu consigo encaixá-lo diretinho, fica todo relaxado e curtindo o colinho.
Lucas foi uma verdadeira transformação em nossas vidas e cada coisinha que ele faz nos deixa babando, cada descoberta, cada mudança em sua fisionomia, cada coisa que ele aprende, cada nova etapa desenvolvida. Lucas com certeza é a alegria da casa e a luz de nossas vidas.
terça-feira, 12 de julho de 2011
O nascimento do Lucas - relato de parto
Esse último domingo, 03/07/2011, com certeza foi o dia mais importante e especial de toda a minha vida, pois foi o dia em que eu finamente pude olhar nos olhos do meu filho! Meu filho, duas palavrinhas que agora eu já encho a boca de orgulho e amor ao dizer.
Mas o parto do Lucas começou a nascer bem antes dentro de mim, já que durante esses 9 meses eu passei por profundas transformações, sendo uma das mais importantes delas a minha transformação de cesarista para defensora convicta do parto natural humanizado! Essa transformação se iniciou despretensiosamente, qdo perguntei a uma amiga do Gui qual era o grupo de grávidas que ela havia freqüentado, pois eu tinha interesse em participar de algum grupo pelo simples fato de estar em contato com outras gestantes. E para minha surpresa no primeiro momento em que eu pisei no Samaúma e comecei a ouvir aquelas mulheres falarem sobre suas expectativas para o parto, ouvir outras falarem sobre suas experiências de partos, algumas um pouco traumáticas e outras divinas e intensas; pude perceber que ali era o meu lugar! Que a aquela estória de marcar hora para fazer cesária desnecessária era coisa de maluco, bastou apenas um encontro para eu realmente me encontrar no mundo, e para a chegada do Lucas já começar a me transformar! A cada reunião eu e Gui estávamos mais seguros da nossa decisão e entramos de corpo e alma nesse mundo da humanização ;o)
Dito essa minha transformação em direção a humanização, vamos voltar ao parto propriamente. O processo que desencadeou o parto começou bem antes, quando eu estava com 35 semanas e 2 dias e fui a uma consulta de rotina do pré natal. A médica ficou um pouco assustada, pois eu havia inchado muito e ganhado peso excessivo em pouco tempo. Ela solicitou uma série de exames e um deles acusou proteína na urina. Fiquei 2 semanas de repouso e fiz um exame mais detalhado de urina e a quantidade de proteína encontrada estava muito alta e isso associado ao meu inchaço caracterizou o que ela chamou de pré-eclampsia silenciosa, já que minha pressão estava normal. Na sexta feira dia 01/07 com o resultado do exame de urina e de um ultrassom Doppler em mãos fui ao consultório para mais uma consulta e lá a Mari (minha obstetra) teve uma conversa muito franca comigo e com o Gui explicando a real situação de tudo, e que apesar do US apontar que Lucas estava ótimo era necessário me monitorar em tempo integral e que a situação exigia cuidados delicados, pois minha gravidez naquele momento deixava de ser uma gravidez de baixo risco. Chorei, e chorei muito ali dentro daquela sala... Foi um momento duro, imaginar que meu filho, que ainda nem tinha nascido poderia estar sofrendo, que alguma coisa poderia acontecer com ele. A sensação de impotência diante daquela situação era horrível... Mas a Mari foi ótima como sempre e procurou nos tranqüilizar enfatizando que naquele momento tudo estava bem com ele, que o necessário ela acompanharmos mais de perto e que tudo ficaria bem. Ela nos disse que diante da situação ela estava me internando para exames e para monitoramento de pressão e que eu iria para o hospital naquele momento e só sairia de lá com o Lucas no colo, mas que ainda não havia uma data certa. O parto natural ainda era uma realidade naquele momento, a única coisa é que precisaríamos dar um empurrãozinho para acelerá-lo. Assim, ainda no consultório a Mari fez um descolamento de colo de útero, e que dor meu Deus!!! Gritei e chorei! Durou apenas uns 10 segundos, mas ainda assim foi a maior dor que já senti na vida! Mas passou completamente assim que o procedimento acabou e aquele era o primeiro passo para a chegada de Lucas, agora ele estava ainda mais próximo dos meus braços.
Saímos do consultório e fomos almoçar e depois partimos para a casa para arrumar minha mala e me despedir da barriga, afinal só pisaria em casa novamente com Lucas em meus braços. Entrei no quarto dele e senti ele mexer dentro de mim, depois tiramos umas fotinhos e partimos para a Maternidade de Campinas, o hospital escolhido para o nascimento do Lucas.
Passamos uma noite tranqüila e no dia seguinte a Mari fez um novo descolamento (ai que dor outra vez!). Fiz alguns exames mas nada de contrações, foi um dia tranqüilo. Na madrugada, as 02:28h da manhã acordei sentindo as contrações! Foi um misto de euforia, alegria e apreensão tb, afinal não sabia como tudo ia evoluir, ou mesmo se ia evoluir. Preferi não acordar o Gui, as contrações eram leves e eu mesma resolvi cronometrá-las. Lá pelas 04:30h elas ficaram mais intensas e então eu resolvi acordar o Gui. Ele ficou do meu lado o tempo todo fazendo massagens, carinhos e cronometrando as contrações, que tinham um intervalo cada vez menor e vinham com mais intensidade. Depois de um tempo resolvi ir pro chuveiro, e senti realmente um alívio. A água quente caindo sobre meu corpo o relaxava e fazia as contrações ficarem mais amenas. Resolvemos ligar para a Lara (minha doula) e a Mari (obstetra). A Lara pediu para cronometrarmos por pelo menos 1h para ver se as contrações se mantinham e depois ligar pra ela. Para nossa alegria elas estavam se mantendo e chegaram a estar em um intervalo de 3min em 3min. Estávamos felizes com isso, pois era sinal de que tudo estava evoluindo bem e caminhando para o nosso sonhado parto natural. Lara chegou e pouco tempo depois as contrações começaram a espaçar, até que sumiram completamente. Esperamos, esperamos, e nada delas voltarem. Lara precisou sair e ficou de voltar no meio da tarde. Em seguida a Dorothe (a outra doula) chegou para nos fazer companhia. Nesse momento eu senti uma contração ali, outra aqui, mas nada que fosse realmente efetivo. Um tempo depois a Mari chegou, me examinou e fez um exame de cardiotoco. Após o exame ela conversou conosco e disse que precisaríamos induzir o parto com ocitocina sintética, pois o Lucas precisava nascer! O exame não apontou nenhuma anormalidade específica, o coração do Lucas estava batendo bem, mas ele não estava se mexendo muito e eu estava sem contrações. Na hora me bateu uma angústia, não queria induzir, queria tanto que fosse tudo natural, na hora em que o Lucas escolhesse... Mas compreendi, e a Mari nos dava segurança para ter certeza de que essa era a decisão certa a ser tomada. Tb achei que poderia doer muito, e isso me deu um medinho interior, afinal todo mundo diz que o “sorinho” é um dos vilões do TP; e tb fiquei pensando no fato de que se não desse certo a cesária seria a única opção. Mas, para minha surpresa não doeu nada além do esperado, e as contrações começaram a ritmar. Fiquei feliz, pois se elas engrenassem o a ocitocina poderia ser retirada e poderíamos voltar ao natural! O probleminha dessa fase é que tive que ficar deitada o tempo todo por causa do exame de cardiotoco, o que fez doer um pouquinho mais, mas nada insuportável (nem se compara a dor do pós parto da cesária!).
Depois de algumas horas e das contrações estarem em um ritmo bom, a Mari veio novamente conversar conosco, dizendo que não dava mais para esperar e que o Lucas precisava nascer naquele momento, e que era melhor fazer a cesária já que pelo cardiotoco o Lucas não estava reagindo bem às contrações, pois o esperado é que a cada contração ele mexesse em resposta e isso nem sempre acontecia. Poderia ser simplesmente preguiça dele, de estar ali acomodado e esse ser o ritmo dele, mas poderia indicar tb algum sofrimento, e como ainda havia um longo caminho a ser percorrido, a médica conversou conosco e juntos optamos pela cesária. Fiquei bastante frustrada, pois estava preparada para o parto natural; desejava o parto natural, merecia vivenciar o parto natural! Afinal eu lutei tanto para ele acontecer, lutei contra mim mesma, contra a corrente cesarista e venci! Queria poder vivenciar a enxurrada de hormônios tomando conta do meu ser, sentir as contrações trazendo o Lucas pra mim, ser ativa e ajudar meu filho a nascer, ser protagonista do meu próprio parto, ter o Gui ao meu lado participando ativamente, ter o Lucas em meu seio com o cordão ainda pulsando... Havia sonhando tanto com aquele momento, e de repente num piscar de olhos, tudo iria continuar fazendo parte de um sonho... Mas respirei fundo e pensei no Lucas, e na certeza de que a cesária era mesmo necessária, pois confiávamos na Mari de olhos fechados, e sabíamos que se ela sugeriu a cesária é pq era o melhor para mim e para o Lucas. Mesmo assim, fui tomada por um pavor terrível ao me dirigir para o C.O. para fazer uma cesária não programada e necessária. Entrei naquela sala gelada aos prantos, tanta coisa passando pela minha cabeça... A frustração por não ter o parto natural, o medo de o Lucas estar sofrendo, de algo de ruim poder acontecer com ele. Meu corpo foi tomando por um medo enorme, tudo oq eu conseguia fazer era rezar para que o Lucas estivesse bem, pois naquele momento nada além disso importava. O anestesista veio e me aplicou a injeção e em questão segundos comecei a sentir o formigamento na perna e depois disso mais nada. A Mari fez um exame de toque, e para minha surpresa me disse que eu estava com 5cm e com o colo do utero bem fino! Eu fiquei um pouco perplexa com os 5cm, afinal nem havia doido eu tinha chegada no meio do caminho, o que ficou sendo uma experiência que levarei para minha segunda gravidez. Logo em seguida Gui teve autorização para entrar, se sentou atrás de mim e ficou me acalmando, dizendo que ia ficar tudo bem e que logo Lucas estaria em nossos braços.
Não demorou muito, e escutei as pessoas em volta dizendo que ele já ia sair. O anestesista disse para o Gui ficar em pé e a Mari tb o chamou, mas ele preferiu ficar sentando ao meu lado e esperar para ver o Lucas já todo fora da barriga. Eu neste momento ficava o tempo todo perguntando, se ele estava bem, se já tinha nascido, e de repente como que em um milagre eu ouvi ele chorar... Um choro forte, intenso, de um guerreiro que havia vencido sua batalha! No mesmo momento Gui em lagrimas dizia ao meu ouvido “Nosso filho, nosso filho nasceu”. Foi lindo, um turbilhão de emoções tomou conta de mim.
Segundos depois de sair ele já estava perto de mim. A Ana Paula (neonatologista) o trouxe imediatamente para perto de nós e o colocou sobre o colo do meu peito. E então ficamos nós 3, reunidos pela primeira vez. Lucas ali, todo coberto de vérnix com o cheirinho mais gostoso do mundo! Em seguida a Ana pediu para soltarem meus braços e eu enfim, pude tocar meu filho! Não existem palavras capazes de descrever aquele momento, tudo tão mágico tão perfeito. Lucas nasceu saudável e muito bem! Um tourinho de 52cm e 4,170kg com 38 semanas e 5 dias.
Um tempo depois eu, infelizmente, comecei a passar mal devido a uma queda de pressão, e Lucas precisou ser levado. Gui foi junto para acompanhar os primeiros cuidados, que graças a nossa escolha pela Ana Paula como neonato, foi extremamente humanizada, ou seja, Lucas não passou por nenhum procedimento desnecessário e sem nosso consentimento. Ele não foi aspirado, não teve colírio nos olhos, não tomou vacina de hepatite B, não teve o vérnix todo removido do seu corpo e não foi para o berço aquecido no berçário. Lucas ficou conosco o tempo todo. Primeiramente no colo do Gui, ganhando muito chamego do papai e depois qdo eu fui para a sala de recuperação ele ficou comigo e lá mamou pela primeira vez! Fiquei muito feliz em amamentá-lo ainda na primeira hora de vida. A Ana ficou o tempo todo com a gente e me ajudou colocando ele em meio seio e me auxiliando a ajudá-lo a fazer a pega correta. Foi mágico e intenso, e eu só tenho a agradecer a ela por este momento!
Não demorou muito, e escutei as pessoas em volta dizendo que ele já ia sair. O anestesista disse para o Gui ficar em pé e a Mari tb o chamou, mas ele preferiu ficar sentando ao meu lado e esperar para ver o Lucas já todo fora da barriga. Eu neste momento ficava o tempo todo perguntando, se ele estava bem, se já tinha nascido, e de repente como que em um milagre eu ouvi ele chorar... Um choro forte, intenso, de um guerreiro que havia vencido sua batalha! No mesmo momento Gui em lagrimas dizia ao meu ouvido “Nosso filho, nosso filho nasceu”. Foi lindo, um turbilhão de emoções tomou conta de mim.
Segundos depois de sair ele já estava perto de mim. A Ana Paula (neonatologista) o trouxe imediatamente para perto de nós e o colocou sobre o colo do meu peito. E então ficamos nós 3, reunidos pela primeira vez. Lucas ali, todo coberto de vérnix com o cheirinho mais gostoso do mundo! Em seguida a Ana pediu para soltarem meus braços e eu enfim, pude tocar meu filho! Não existem palavras capazes de descrever aquele momento, tudo tão mágico tão perfeito. Lucas nasceu saudável e muito bem! Um tourinho de 52cm e 4,170kg com 38 semanas e 5 dias.
Um tempo depois eu, infelizmente, comecei a passar mal devido a uma queda de pressão, e Lucas precisou ser levado. Gui foi junto para acompanhar os primeiros cuidados, que graças a nossa escolha pela Ana Paula como neonato, foi extremamente humanizada, ou seja, Lucas não passou por nenhum procedimento desnecessário e sem nosso consentimento. Ele não foi aspirado, não teve colírio nos olhos, não tomou vacina de hepatite B, não teve o vérnix todo removido do seu corpo e não foi para o berço aquecido no berçário. Lucas ficou conosco o tempo todo. Primeiramente no colo do Gui, ganhando muito chamego do papai e depois qdo eu fui para a sala de recuperação ele ficou comigo e lá mamou pela primeira vez! Fiquei muito feliz em amamentá-lo ainda na primeira hora de vida. A Ana ficou o tempo todo com a gente e me ajudou colocando ele em meio seio e me auxiliando a ajudá-lo a fazer a pega correta. Foi mágico e intenso, e eu só tenho a agradecer a ela por este momento!
O pós parto foi difícil, nunca senti tamanha dor! Dor física e emocional tb. Física pq ter 7 camadas do seu corpo cortadas não é nada simples, e a dor é intensa, vc fica a base remédios para controlar a dor, pois qq mexidinha faz tudo doer, vc fica presa a cama de hospital dependendo 100% da ajuda dos outros. Isso sem falar no medo de levantar, pois a sensação é de que tudo vai cair! Além disso, tem a dor emocional, essa não se resumiu ao fato de eu não ter tido o parto que sonhei, mas devido a impotência que a cesária te causa. Vc não consegue se levantar da cama, a dor é enorme, e vc depende de outras pessoas pra tudo. Eu não consegui pegar o Lucas no colo sozinha, precisava sempre que o Gui o colocassem em meu colo para eu amamentar e depois o pegasse para fazer dormir. Se ele chorava de madrugada, eu precisava ficar chamando pelo Gui até ele acordar, pois sozinha não conseguia tirar meu filho do berço que estava ao meu lado, não podia trocar fralda ou mesmo ajudar o Gui a fazer isso... Isso doía, e muito, e ainda dói, pois hj, 9 dias depois do nascimento dele, apesar de eu estar bem melhor, ainda tenho certas limitações e não consigo ficar de pé com ele no meu colo.
Mas refletindo melhor sobre o parto e pensando em tudo o que aconteceu comigo, as transformações pelas quais passei ao longo dessa gravidez e nascimento do Lucas, começo a pensar que Lucas nasceu do jeito que ele escolheu, de um jeito em que ele pode me ensinar. Sim, foi cesária, mas em uma cesária rodeada de pessoas muito queridas e importantes pra mim naquele momento. Pessoas com as quais eu pude crescer, sonhar, me empoderar e ir atrás do sonho de ser protagonista do meu parto, do sonho de fazer meu filho nascer. Posso não ter cruzado a linha de chegada, mas para quem ao engravidar dizia querer agendar a hora para ser cortada, eu me empoderei sim! E chamei pra mim o meu parto, e por isso hj tenho muito, mas muito orgulho de mim mesma; como mulher e como mãe! Ainda tem muita coisa que desde o nascimento eu simplesmente coloquei num quartinho escuro para abrir depois, mas eu percebo que começo a ver que o parto do Lucas foi o parto para aquele momento, foi o parto que eu precisava para ter ainda mais orgulho de mim, orgulho da minha decisão de ter mudado, orgulho por defender o parto natural, orgulho por ter a certeza de que ao decidir fazer diferente da maioria eu estava realmente certa, e que apesar de fazer parte de uma minoria eu estava correndo para o lado certo. E essa cicatriz que agora carrego é para eu me orgulhar de mim mesma, mesmo sem meu parto natural, para me lembrar de que agora para o irmãozinho(a) do Lucas eu devo ir atrás do meu VBAC (vaginal birth after cesarian)!
Mas refletindo melhor sobre o parto e pensando em tudo o que aconteceu comigo, as transformações pelas quais passei ao longo dessa gravidez e nascimento do Lucas, começo a pensar que Lucas nasceu do jeito que ele escolheu, de um jeito em que ele pode me ensinar. Sim, foi cesária, mas em uma cesária rodeada de pessoas muito queridas e importantes pra mim naquele momento. Pessoas com as quais eu pude crescer, sonhar, me empoderar e ir atrás do sonho de ser protagonista do meu parto, do sonho de fazer meu filho nascer. Posso não ter cruzado a linha de chegada, mas para quem ao engravidar dizia querer agendar a hora para ser cortada, eu me empoderei sim! E chamei pra mim o meu parto, e por isso hj tenho muito, mas muito orgulho de mim mesma; como mulher e como mãe! Ainda tem muita coisa que desde o nascimento eu simplesmente coloquei num quartinho escuro para abrir depois, mas eu percebo que começo a ver que o parto do Lucas foi o parto para aquele momento, foi o parto que eu precisava para ter ainda mais orgulho de mim, orgulho da minha decisão de ter mudado, orgulho por defender o parto natural, orgulho por ter a certeza de que ao decidir fazer diferente da maioria eu estava realmente certa, e que apesar de fazer parte de uma minoria eu estava correndo para o lado certo. E essa cicatriz que agora carrego é para eu me orgulhar de mim mesma, mesmo sem meu parto natural, para me lembrar de que agora para o irmãozinho(a) do Lucas eu devo ir atrás do meu VBAC (vaginal birth after cesarian)!
Agora já estamos em casa e só curtindo e muito nosso filhote. Lucas é lindo! Um bebezinho calmo e sereno, e papai e mamãe ficam só babando em cima dele e se perguntando como tínhamos conseguido viver sem ele. Lucas já é o centro de nossas vidas e daqui pra frente só temos a agradecer a a aprender muito com esse menino tão amado!
segunda-feira, 27 de junho de 2011
38 semanas e uma nova Bárbara já nasceu
38 semanas completas o que significa que o Lucas já está pronto pra nascer e que agora só depende dele escolher o dia que mais gosta; embora a data possa se prorrogar até lá pelo dia 22/07, já que uma gestação pode durar de 38 à 42 semanas.
Mas nem tudo são só flores, pois a barriga está pesando mesmo e o desconforto pra dormir está cada vez maior, afinal a cada dia é mais difícil achar uma posição confortável para dormir, isso sem contar as inumeras idas ao banheiro durante a madrugada (pelas minhas contas estou levantando quase que de hora em hora) O bom é que as contrações de Braxton Hicks estão começando a ficar mais frequentes, o que significa que a hora de eu finalmente ver a carinha do meu pequeno se aproxima.
Mas o mais interessante disso tudo é avaliar o quanto eu mudei e aprendi ao longo desses 9 meses, pois com certeza a Bárbara que engravidou não é nem de longe a Bárbara que irá parir o Lucas! Foi um amadurecimento intenso, aprendi muita coisa e passei a acreditar mais em mim, em meu corpo e na minha capacidade como mulher, na minha força; acreditei e me empoderei! Tomei as redias da situação e chamei o parto pra mim, e vou assumir o protagonismo que cabe a mim! Não tenho mais qq medo da dor, embora tenha consciência de que ela vá existir e de que vai ser intensa, mas tenho pra mim hj que cada contração será o Lucas chegando, e eu sei que posso e estou preparada para essa tranformação no meu corpo, estou aqui para ajudar meu filho a nascer.
Com certeza a maior de todas as tranformações está só começando, pois coloquei apenas a pontinha do meu pé direito nessa longa caminhada do ser mãe. Mas confesso que agora a ansiedade está começando a bater na minha porta e que o desejo de pegar meu filho no colo e acalentá-lo em meu seio não pára de crescer. Por isso: CHEGA LOGO LUQUINHAS!!!!!
Mas nem tudo são só flores, pois a barriga está pesando mesmo e o desconforto pra dormir está cada vez maior, afinal a cada dia é mais difícil achar uma posição confortável para dormir, isso sem contar as inumeras idas ao banheiro durante a madrugada (pelas minhas contas estou levantando quase que de hora em hora) O bom é que as contrações de Braxton Hicks estão começando a ficar mais frequentes, o que significa que a hora de eu finalmente ver a carinha do meu pequeno se aproxima.
Mas o mais interessante disso tudo é avaliar o quanto eu mudei e aprendi ao longo desses 9 meses, pois com certeza a Bárbara que engravidou não é nem de longe a Bárbara que irá parir o Lucas! Foi um amadurecimento intenso, aprendi muita coisa e passei a acreditar mais em mim, em meu corpo e na minha capacidade como mulher, na minha força; acreditei e me empoderei! Tomei as redias da situação e chamei o parto pra mim, e vou assumir o protagonismo que cabe a mim! Não tenho mais qq medo da dor, embora tenha consciência de que ela vá existir e de que vai ser intensa, mas tenho pra mim hj que cada contração será o Lucas chegando, e eu sei que posso e estou preparada para essa tranformação no meu corpo, estou aqui para ajudar meu filho a nascer.
Com certeza a maior de todas as tranformações está só começando, pois coloquei apenas a pontinha do meu pé direito nessa longa caminhada do ser mãe. Mas confesso que agora a ansiedade está começando a bater na minha porta e que o desejo de pegar meu filho no colo e acalentá-lo em meu seio não pára de crescer. Por isso: CHEGA LOGO LUQUINHAS!!!!!
terça-feira, 21 de junho de 2011
30 anos
Cruzeiro
Vestibular
Unicamp
Campinas
Biologia
Modalidade médica
Guilherme
Bióloga Molecular
São Paulo
USP
Mestre em Biotecnologia
Campinas de novo
Boldrini
India
Paris
Casamento
India outra vez
Paris outra vez
Grécia
Itália
Gravidez
Brasil
Samaúma
Parto humanizado
Lucas ou Laís
É menino!
Barcos e marinheiro
Bochechudinho lindo!
36 semanas, inchaço e repouso
37 semanas e 30 anos
Reta final e futura mamãe
Muitas coisas aconteceram ao longo desses 30 anos, mas com certeza a mais importante e marcante de todas elas é a chegada do meu primeiro filho, o Lucas! Hj completo 30 anos e ele 37 semanas aqui dentro, ou seja mais alguns dias e meu filhote vai estar nos meus braços. Não poderia haver melhor maneira de celebrar esses 30 anos de vidas: maridão ao lado e filhote na barriga quase no colo de mamãe!
Vestibular
Unicamp
Campinas
Biologia
Modalidade médica
Guilherme
Bióloga Molecular
São Paulo
USP
Mestre em Biotecnologia
Campinas de novo
Boldrini
India
Paris
Casamento
India outra vez
Paris outra vez
Grécia
Itália
Gravidez
Brasil
Samaúma
Parto humanizado
Lucas ou Laís
É menino!
Barcos e marinheiro
Bochechudinho lindo!
36 semanas, inchaço e repouso
37 semanas e 30 anos
Reta final e futura mamãe
Muitas coisas aconteceram ao longo desses 30 anos, mas com certeza a mais importante e marcante de todas elas é a chegada do meu primeiro filho, o Lucas! Hj completo 30 anos e ele 37 semanas aqui dentro, ou seja mais alguns dias e meu filhote vai estar nos meus braços. Não poderia haver melhor maneira de celebrar esses 30 anos de vidas: maridão ao lado e filhote na barriga quase no colo de mamãe!
terça-feira, 14 de junho de 2011
36 semanas - umbigo saltou e o repouso chegou
36 semanas completas o que significa que em 13 dias meu pequeno já estará pronto para vir ao mundo, para finalmente nos mostrar sua carinha linda! A partir de 38 semanas o bebê já pode nascer, mas a gravidez dura entre 38-42 semanas, o que significa que essa espera pode até mesmo passar da data prevista, 12/07, e dizem que qdo isso acontece esse é o primeiro de muitos portais que nós mamães precisamos vencer.
36 semanas completas não quer dizer apenas que a data se aproxima, no meu caso essas últimas semanas tb vieram acompanhadas de algumas surpresinhas, a começar pelo repouso forçado e o umbigo que saltou! Repouso forçado pq estou retendo muito líquido, ou seja, qdo digo que estou parecendo um baiacú e que nem mesmo a havaianas está servindo eu não estou mentindo. Sendo assim ganhei de minha médica 10 dias de repouso absoluto com as pernas esticadas. Levantar só mesmo para tomar banho e ir ao banheiro, ou mudar da cama para o sofá! O lado bom disso é que estou sendo super mimada, hehehe E o maridão já ganhou o trofeu de marido do ano! Tá super cuidando de mim, e com dupla jornada como ele mesmo diz ;o) Tem tb a família campineira que está cheia de cuidados comigo, e agradeço do fundo do coração pelo carinho demostrado! Muito bom estar rodeada de pessoas queridas. Faltou mesmo só papai e mamãe, mas em julho eles estarão aqui.
Qto ao umbigo eu já estava esperando, e até demorou mais do que eu esperava. Mas confesso que é meio incomodo, ainda mais pra mim que tenho super aflição com meu umbigo, de coisas tocando nele, o que agora se torna inevitável! Mas com o tempo estou tentando me acostumar, mesmo pq nem vai ser por tanto tempo assim!
Confesso que ainda não estou ansiosa, mesmo pq ele ainda não está pronto. Creio eu que lá pelo dia 27/06 é que vou começar a ficar contando os dias pra que ele chegue logo, pois o amor já é enorme e quase não cabe dentro de mim! Mas por enquanto deixa o Luquinhas curtindo o quentinho da barriga da mamãe, pois qdo sair ele vai ficar só no casulinho ;o)
terça-feira, 24 de maio de 2011
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